O ex-zagueiro Denis Ricardo, estreante no América Futebol Clube (MG), é hoje “intermediário cadastrado” pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para recrutar novos talentos. Para Ricardo, após o incêndio que matou dez adolescentes no centro de treinamento (CT) do Flamengo, a fiscalização dos clubes e da estrutura dedicada aos jovens iniciantes deverá ficar mais severa e minuciosa.
O St. Pauli, do norte da Alemanha, é o clube que melhor representa o dilema entre engajamento social e futebol competitivo. Sua torcida teme que, com uma eventual subida à primeira divisão, perca-se a identidade popular.
Há 40 anos o Brasil vivia uma situação muito similar à atual em termos políticos. Só que em direção oposta. Enquanto hoje temos um ex-militar na presidência e tomamos um caminho que leva à perseguição das ideias contrárias às de quem está no poder, em 1979, tínhamos um general no Planalto e a oposição à ditadura militar começava a aumentar, com a luta pela democracia e pela liberdade passando a ganhar espaço.
Por Roberto Jardim
Cyro Aranha há muito não ia a um jogo do Vasco. E não porque faleceu há 34 anos. Os espíritos que chegam aos Campos Elísios, ao Valhala, Nirvana, Paraíso ou outra denominação ao gosto do freguês, têm como um dos privilégios ir aonde lhes der na telha.
Por Wevergton Brito*
A dolorosa tragédia que atingiu crianças, jovens e funcionários das categorias de base do Flamengo está unindo todas as torcidas em uma imensa corrente de solidariedade.
Pergunta feita no palco à primeira mulher a receber a Bola de Ouro durante cerimônia de premiação em Paris é lembrete da batalha diária contra o preconceito no futebol feminino, opina o jornalista James Thorogood.
É mais do que óbvio e evidente que a segunda, e decisiva partida, da final da Libertadores da América, entre River Plate e Boca Juniors, transformou-se em um grande imbróglio. As pedras arremessadas pelos torcedores do River encurralaram a partida para o canto da disputa no ardiloso campo político.
Por Ricardo Flaitt*
Tem uns meses que venho dizendo que não lembro de ter feito uso de alguma substância alucinógena que tivesse me jogado nesta bad trip sem precedentes. O aumento da violência, a subtração de direitos, o esforço para nos jogar em posição de subserviência e a aceitação dos mais variados absurdos como num surto psicótico coletivo têm nos provado – aos atentos e preocupados com a manutenção de liberdades, inclusive – a todo instante.
A intensa experiência como gestora pública do esporte e como pesquisadora desse campo, imputou-me a refletir sobre o anúncio do novo ministro (MDB) e do ajuntamento do esporte e da cultura à pasta que trata da assistência e da previdência social (atual MDS).
O que era pra ser a maior final de todos os tempos se tornou de uma vez a maior vergonha.
Por João Sampaio*
Diego Maradona se disse chocado com a violência na Argentina e que provocou a suspensão do jogo final da Copa Libertadores entre Boca Juniors e River Plate. O ex-jogador culpou diretamente o governo do presidente Mauricio Macri.