Um é policial, Thiago Santos Sudré. O outro, Miguel Gustavo Lucena de Souza, um menino de apenas 12 anos. Na sexta-feira 6 de setembro, os dois voltaram a se encontrar num parque de diversões em São José dos Campos, interior de São Paulo. Resultado: mais uma morte violenta movida por policiais para as estatísticas.
Por Marcos Aurélio Ruy
A defesa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acusou o presidente Jair Bolsonaro (PSL) de desrespeitar, nesta terça-feira (24), a Constituição Federal brasileira e de violar os direitos do próprio ex-presidente durante o discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU. Os advogados afirmaram também que levarão o caso ao Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas.
Não é a luta de classes e a mão invisível do mercado, muito menos a história dos grandes líderes e batalhas o que move o mundo, e sim as ideias, de acordo com o economista francês Thomas Piketty. E o aleph que dá sentido a quase tudo, a chave da evolução das sociedades é a propriedade privada. Quem possui o quê – e em nome de quê.
Por Marc Bassets
Entre diversos aspectos negativos, o governo do presidente argentino Maurício Macri entrará para a história pelo descenso ininterrupto no consumo de leite no país. Dados divulgados nesta semana pelo Observatório da Cadela Láctea mostram que a média de litros por habitante chegou ao menor nível desde 2003.
Os trabalhadores metalúrgicos da Embraer, em São José dos Campos (SP), entraram em greve nesta terça-feira (24), na primeira paralisação na fábrica em cinco anos. Os trabalhadores reivindicam aumento real de salário e preservação de todos os direitos previstos na Convenção Coletiva da categoria.
Ao se pronunciar pela primeira vez sobre o assassinato de Ághata Felix, 8, o governador Wilson Witzel (PSC-RJ) falou em “caso isolado” e afirmou que não se pode transformar a morte de crianças em “palanques eleitorais”. Especialistas discordam. “Toda morte provocada por agentes do Estado se trata, sim, de um tema da política. O assassinato [de Ághata] é efeito de uma política de morte que o estado do Rio está implementando”, afirma a professora Haydée Caruso, da UnB (Universidade de Brasília).
Numa primeira avaliação, o discurso do presidente Jair Bolsonaro na ONU foi falso e terá impacto danoso para a imagem internacional do Brasil. Foi falso porque negou a realidade que os dados mostram e que o mundo inteiro conhece: cresceram o desmatamento e as queimadas na Amazônia no primeiro ano da administração Bolsonaro. Além de falso, o discurso foi desastroso.
Por Kennedy Alencar
O STF (Supremo Tribunal Federal) analisa nesta quarta-feira (25) se instâncias inferiores da Justiça erraram ao não conceder prazo na fase final dos processos para a defesa de réus que foram acusados por delatores. Alguns réus contestaram as decisões do então juiz Sergio Moro, que comandava o caso na primeira instância da Justiça Federal, em Curitiba (PR). Moro se recusou a conceder mais prazo para réus complementarem suas alegações finais.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), participou nesta segunda-feira (23) do Roda Viva. Veja a íntegra da entrevista.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou, neste mês, um auxílio-saúde que pode chegar a 10% do próprio salário. Com a nova mordomia, um juiz no Brasil ficará muito próximo de ganhar o teto, que é de R$ 39,3 mil mensais. É mais do que o salário do presidente da República (R$ 30.900). Na realidade, pesquisa encomendada pelo partido Novo na Câmara mostra que, mesmo após o fim do pagamento indiscriminado de “auxílios”, 65% dos magistrados no País recebem acima do teto do funcionalismo em 2019.
O ponto mais nefasto do pacote anticrime de Sergio Moro, ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, será derrotado. Em meio à comoção com o assassinato da menina Ágatha Félix, de 8 anos, no Rio de Janeiro, o grupo de trabalho da Câmara Federal que analisa o projeto deve derrubar do texto, nesta terça-feira (24), o “excludente de ilicitude” – nome pomposo para a criminosa “licença para matar”. Ágatha foi morta com um tiro nas costas quando voltava para casa, no Complexo do Alemão.
Um dos pontos que mais chamam atenção na repercussão da morte de Ágatha Félix, menina de 8 anos de idade que foi morta por uma bala perdida na noite de sexta (20), em uma localidade chamada Alvorada, no alto do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, é a facilidade com que parcelas da população e das redes sociais encontram justificativas para aceitar políticas de segurança pública cruéis e desumanas antes mesmo de quaisquer investigações e esclarecimentos sobre o caso.
Por Renato Sérgio de Lima*