Os golpistas de 2016 vieram para ficar. Só quem viver verá e poderá contar a nova etapa do Estado de exceção no Brasil.
Por Marcio Pochmann*, na RBA
A brecha tecnológica da internet está, de fato, bagunçando o modelo de negócio da mídia tradicional. E não só dos meios impressos – com a falência de jornais e revistas, a queda crescente de tiragens e as demissões de jornalistas.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
O ator Fábio Assunção manifestou sua "indignação" e "revolta" e prestou solidariedade aos estudantes das ocupações no país. "Os estudantes estão em um movimento legítimo e pacífico". Ele repudiou a ação policial desta sexta-feira (4), na Escola Florestan Fernandes do MST, e disse ser contra o corte de investimentos sociais. "Não é momento de cortar investimentos em Educação e Cultura, são coisas fundamentais para a sociedade".
"Estou me dirigindo neste momento a todos os cidadãos para denunciar essa ofensiva da policia", disse o ator Bemvindo Sequeira. Em vídeo, ele denuncia o uso de "balas de verdade" pela polícia contra militantes e adolescentes. "Há uma ofensiva neste momento que inclui o movimento sem terra, mas também vários estudantes". Para o ator, caminhamos para uma ditadura. Estas ações orquestradas pelo governo Temer podem ficar muito piores, "sobretudo se não marcamos posição e não reagirmos a isso".
Após truculência da polícia civil que invadiu a escola de Formação da MST na manhã desta quarta-feira (4), em uma ação conjunta em três estados para prender integrantes do Movimento dos Trabalhdores Rurais Sem Terra (MST), a Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam) emitiu nota repudiando à ação e exigindo que "às autoridades competentes que apurem o ocorrido e tomem as medidas cabíveis".
Diante da ofensiva de setores conservadores que culminou na ação da polícia civil em três estados brasileiros contra integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araujo emitiu nota contra "o enraizamento de um Estado policial opressor".
O ator Wagner Moura repudiou a ação totalmente arbitrária da polícia na ação conjunta em três estados para prender integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ocorrida nesta manhã desta sexta-feira (4). A Polícia invadiu a Escola Nacional Florestan Fernandes, centro de formação do MST, em São Paulo e no Paraná. Para o ator, "não há dúvidas que vivemos em um Estado de Exceção".
Nesta sexta-feira (4), a Polícia Civil invadiu a Escola de Formação do MST, Florestan Fernandes, no Paraná, para prender integrantes do movimento. Armados, pularam o muro da escola e saíram atirando para cima. Em ação conjunta da polícia em três estados, foram expedidos 14 mandatos de prisão de integrantes do movimento sem-terra. É o recrudescimento do golpe…a criminalização dos movimentos sociais, a época das trevas está de volta. Assista abaixo a invasão:
Vive de aparências e acha isso chique. E se tudo isso te parece apenas medíocre e inofensivo, não se engane: há garras e dentes. Pois é nela que é feita a engorda do ódio. É ela que legitima atrocidades
Por Maria Bitarello*, Outras Palavras
Da série de telefonemas bem humorados do ator Bemvindo Sequeira, desta vez, ele telefona para o "gato", dono do triplex no Guarajú. Ele faz uma crítica à perseguição ao ex-presidente Lula sem fatos que comprovam seu julgamento, mas apenas "baseado na crença" de que sua origem humilde é fator de culpa, ou de ter cometido algo ilícito. Para Bemvindo, condenam os gatos vira-latas "sem provas, mas com indícios". Assista o vídeo abaixo:
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) defendeu nesta quinta-feira (3) a realização de mais audiências públicas no Senado para discutir a proposta de emenda à Constituição (PEC) 55/2016, que limita os gastos públicos. Gleisi alerta sobre impacto da PEC 55 para a economia do país. “Vão tirar dos mais pobres para sustentar os ricos”, denuncia.
A economia latino-americana viveu uma década de ouro, que incorporou milhões de pessoas à classe média, que passou de 21% da sociedade para 35%. Mas os jovens dessa região não se beneficiaram tanto quanto era esperado. Agora além do mais estão em uma situação muito vulnerável por causa da crise que enfrenta essa área do planeta com a queda do preço das matérias-primas.
Por Carlos E. Cué e Javier Lafuente