A avaliação sobre a evolução das ferramentas de comunicação em massa e o desenvolvimento tecnológico das corporações da informação, isto é, da mídia e da imprensa, deve ser assunto fundamental para a compreensão das recentes articulações políticas que engendraram em um golpe institucional no estado democrático de direito do Brasil, ou da deposição de uma Presidenta da República por vias conspiratórias.
Por Iago Montalvão*
A partir de agora, existe um desafio duplo, para os progressistas e para todas as tintas de esquerda: no curto e no longo prazo. Construir a resistência, derrotar os impostores e recompor o campo progressista.
Por Reginaldo Moraes*, no Brasil Debate
A notícia de capa publicada pelo jornal O Globo (11/10/2015) e assinada pelo colunista Lauro Jardim foi reconhecida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro como mentirosa. Na manchete, "Baiano diz que pagou contas do filho de Lula", o colunista afirma que as despesas de Fábio Luis Lula da Silva, eram pagas por delator. Entretanto, o Tribunal entendeu que uma "errata", publicada pelo jornalista um mês depois, elimina a possibilidade de crime por difamação e injúria.
Em artigo publicado no portal Sul21, o jurista Carlos Frederico Barcellos Guazzelli*, defensor público por 35 anos, professor e militante dos direitos humanos anuncia sua desistência da advocacia, mas diz que não pode se ausentar do debate neste momento e que deixa para os mais jovens a "tarefa imprescindível" de defesa dos valores do direito, "com razão e humanismo". E anuncia: o "Golpe que feriu de morte a democracia e a república", prepara o caminho para as violações – que virão logo!"
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal (MPF), encaminhou na última terça-feira (6) aos governadores Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo, e Francisco Dornelles (PP), do Rio de Janeiro, ofício no qual informa a abertura de procedimento administrativo para verificar denúncias de violações de direitos humanos por parte de órgãos de segurança pública durante protestos nos últimos dias nos dois estados.
Não adianta criminalizar as manifestações Fora Temer que ocorrem em todo o país, como fazem os jornalões a serviço da plutocracia. Tampouco as porradas da polícia fascista de Alckmin afastarão os patriotas das ruas. A repressão brutal e criminosa chegou até a cegar uma jovem manifestante. Mas quem está do lado certo da história não esmorece.
Por Bepe Damasco*, em seu blog
Assim como os Jogos Olímpicos, a abertura dos Paralímpicos Rio 2016 que ocorreu nesta quarta-feira (7), no Maracanã, foi marcada com muitas cores, luzes e música, foi uma festa vibrante e com fortes emoções. Teve também vaias ao presidente ilegítimo Michel Temer e muita chuva. O espetáculo de abertura foi dirigido por Vik Muniz, Marcelo Rubens Paiva e Fred Gelli.
A presidenta da CTB-Goiás, professora Ailma Maria de Oliveira, em entrevista ao jornal goiano Diário da Manhã, defendeu greve geral dos trabalhadores, contra a perda de direitos sociais e trabalhistas impostas pelo governo ilegítimo de Michel Temer. Segundo a sindicalista, a greve deve ser direcionada contra as mudanças na CLT e na Previdência. "O que ocorre, hoje, no Brasil, é a luta de classes, uma disputa pelos fundos públicos", disse.
Após o golpe parlamentar que destituiu a presidenta Dilma Rousseff no dia 31 de agosto, o professor aposentado da Universidade de Roma, o italiano Massimo Canevacci, devolveu o título de comendador da mais alta condecoração brasileira atribuída a cidadãos estrangeiros, a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul. A informação foi divulgada pela jornalista Mônica Bergamo da Folha de S.Paulo nesta terça-feira (6).
A direita esquenta o forno para aprovar uma reforma politica antidemocrática que aprofunde o caráter elitista da representação politica em nosso país.
Por Aldo Arantes*, especial para o Vermelho
Com a seriedade que o momento impõe aos brasileiros, o ator grava uma mensagem, em vídeo, sobre o sentimento de luto que alastrou após o golpe parlamentar no Brasil na última quarta-feira (31). "A luta continua, a vida continua…", diz Bemvindo Sequeira. O humorista reflete sobre essa perda e faz um comparativo com a luta. "Todo o povo brasileiro teve uma grande perda, não chamaria de derrota. É uma mudança". Para ele, "temos que assimilar essa perda e partimos pra vida, fortes!", diz.
O preço pago pelas elites brasileiras para a aplicação do golpe pode ter sido caro demais. Em dois anos, o país pode estar em situação de estagnação com desemprego e inflação elevados. A insatisfação será medida nos votos que candidatos nacionalistas obterão nas eleições de 2018. Isso, se a farsa da democracia não fracassar.
Por Marco Aurélio Cabral Pinto*, no Brasil Debate