Em pleno século XXI ainda somos um país neocolonizado, com uma enorme desigualdade social e regional, uma economia dependente do rentismo, exportador de commodities. Podemos até afirmar que estamos retrocedendo para um modelo de país entreguista, submisso, dependente, ou seja, uma colônia neoliberal. Dentro dessa colônia, existe uma região abandonada e explorada por séculos. Estou me referindo ao nosso Nordeste.
Por Alan Valadares*
Três meses se passaram de governo da extrema-direita e o país vive sobressaltado, sob a égide da incerteza. Nos Estados Unidos, o presidente disse ser preciso “desconstruir muita coisa” no Brasil. Desnudou-se, em seguida, como entreguista, ele que já se mostrara incompetente, corrupto e alucinado. O povo começa a se dar conta do tamanho da derrota que sofreu na eleição passada e prepara uma resistência, que pode ser prolongada.
Por Haroldo Lima*
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) faz 70 anos em 4 de abril. Após a catástrofe da Segunda Guerra Mundial, os princípios essenciais à construção da paz consolidaram-se na Carta das Nações Unidas. Entretanto, a OTAN edificou-se como motor da guerra das potências ocidentais contra o Comunismo. Finda a Guerra Fria, o bloco não só sobrevive, mas se expande promovendo a militarização global, ameaças e agressões. Sua presença na América Latina reforça o alerta.
Por Moara Crivelente*
Estes primeiros meses do governo Bolsonaro têm sido destaque na grande mídia e redes sociais pela repercussão de sua visita a Israel, pelas atrapalhadas de seus filhos e ministros. A imagem que é passada é de um desgoverno geral. No entanto, na área educacional várias medidas e iniciativas estão sendo tomadas visando o aprofundamento do processo de privatização.
Por Maria Clotilde Lemos Petta*
Está em curso no Brasil um revisionismo histórico com base na negação e na manipulação de fatos. Ele é promovido por seguidores da "nova direita" e pelo próprio governo Bolsonaro. E vai além do "nazismo de esquerda."
Parlamentares criticaram proposta do governo Bolsonaro e reafirmaram que ministro da Economia tem dificuldade de angariar apoio para sua proposta. Relatório deve ser apresentado à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania na próxima terça-feira (9).
O chefe da Comissão Permanente para a Implementação e Desenvolvimento das Diretrizes do Partido Comunista de Cuba (PCC), Marinho Murillo, assinalou nesta quarta-feira (3) que a empresa estatal socialista é a base do novo modelo econômico.
Com o propósito de contribuir para que cada vez mais a sociedade em geral e os trabalhadores em particular tomem conhecimento da conteúdo da proposta, as centrais sindicais produziram web cartilha, a fim de popularizar os principais temas da chamada reforma da Previdência, nos termos da PEC 6/19.
Milton Friedman, no livro Capitalismo e liberdade, é taxativo ao afirmar que “a intervenção governamental no campo da educação pode ser interpretada de dois modos”. O primeiro diz respeito aos efeitos laterais e o segundo ao interesse paternalista.
Por Christian Lindberg*
O Ministério da Educação é das instituições brasileiras de maior relevância para a construção da nação. Tem o segundo maior orçamento da Esplanada, com previsão de cerca de 122 bilhões para 2019, e é um dos mais capilarizados nos estados, através de universidades e institutos federais que têm enorme papel não apenas na formação de jovens, mas também na pesquisa de ponta que ajuda a transformar as potencialidades locais em dinamismo econômico.
Por Flávia Calé*
Para Bolsonaro e seu chanceler, o nazismo é uma ideologia de esquerda. Não é!
Por José Carlos Ruy*
"Brasil deixou neutralidade e passou a fazer jogo de Israel, diz embaixador" – nesta entrevista a Talita Marchao, publicada nesta terça-feira (2) no portal UOL, o embaixador Marcos Azambuja, que foi secretário-geral do Itamaraty sob o governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1990 e 1992, é taxativo: a visita de Jair Bolsonaro a Israel ocorre num momento inadequado.