A principal estratégia do presidente para inviabilizar a CPI será incluir governadores e prefeitos nas investigações, mas o presidente sabe das dificuldades devido a relação de proximidade entre senadores e governadores
Segundo senador que relatou o Orçamento de 2021, membros da equipe de Paulo Guedes e o general Ramos estavam em reunião na qual a decisão foi tomada
Relator geral do Orçamento, o bolsonarista Márcio Bittar cortou gastos obrigatórios, como Previdência, para acomodar R$ 29 bilhões em emendas parlamentares relativas a acordos com o Centrão
“Não irão nos intimidar! Especialmente porque sabemos que a fraqueza desse governo está em todos os âmbitos”, respondeu Randolfe Rodrigues
Outro problema enfrentado pelo governo é a disposição do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), de não esperar o julgamento, no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a decisão do ministro Luís Roberto Barroso para instalar CPI da Covid-19
A proposta orçamentária da União para este ano foi aprovada pelo Congresso Nacional no final de março. O texto causa polêmica devido a cortes de R$ 26,45 bilhões em despesas obrigatórias, como Previdência Social, abono-salarial e seguro-desemprego
Governistas tiram de pauta projeto de resolução que cancela quatro decretos do presidente que facilitam o porte de armas no país
Os principais impactos vieram dos aumentos nos preços de combustíveis e do gás de botijão
“É lamentável que o Congresso dependa de uma decisão do Judiciário para garantir o direito da minoria. É urgente que se apurem as omissões do governo no combate à pandemia”, disse o líder da minoria na Casa, Jean Paul (PT-RN)
Diante do agravamento da pandemia, o ministro do STF Luís Roberto Barroso determinou que o Senado instale a CPI que vai investigar a responsabilidade e omissão do governo Bolsonaro no combate à doença
Um total de 51 países já aplicam a vacina. A compra das doses pelo Consórcio do Nordeste foi realizada no último dia 15 de março
Segundo a reportagem da Folha de S.Paulo, virou rotina a briga por espaço entre empresários, advogados e publicitários em torno do clã Bolsonaro, sobretudo depois dos quatro filhos passarem a ser investigados