4ª Marcha Sindical

Estão aí para justificar estas afirmações, os ganhos reais de salários dos trabalhadores. O emprego formal tem crescido e com ele aumenta o ganho salarial. A arrecadação do sistema “S” (Sesi, Senai, Sesc, Senac, Sebrae, etc) que é baseado em porcentagem da folha de pagamento já cresceu este ano mais de 30%. O DIEESE (que é a assessoria econômica do movimento sindical) calcula que o 13º salário que será pago este ano, de 64 bilhões de reais é 9% maior que o do ano passado.

O movimento sindical unido conseguiu implementar uma política permanente de reajuste do salário mínimo com aumento real e descongelar a tabela do imposto de renda. Estas vitórias foram conseguidas depois das já famosas três marchas à Brasília.

Este ano, o movimento sindical unido, representado pelas CGTB, CUT, Força Sindical, NCST e UGT (cito pela ordem das logomarcas no folheto de convocação que já está sendo distribuído) organiza a 4ª Marcha da Classe Trabalhadora, no dia 5 de dezembro, uma quarta-feira.

São bandeiras de luta a redução da jornada de trabalho, mais e melhores empregos (combate a precarização do trabalho resultante da terceirização) e fortalecimento da seguridade social e das políticas públicas (em particular a saúde pública).

Cada uma destas bandeiras procura detalhar as reivindicações específicas e as ações correspondentes e, em conjunto, transmite aos trabalhadores, à sociedade, ao mundo dos poderes brasilienses e à opinião pública, com muita evidência, o caráter positivo do movimento sindical brasileiro porta voz das preocupações dos trabalhadores.