Cai farsa de Moro

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Sergio Moro - Foto: Lula Marques / AGPT/Fotos Públicas

A farsa montada pelo ex-juiz Sérgio Moro pra viabilizar a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sem nenhuma prova, está sendo desmontada de vez. Agora chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) – e este determinou que Lula tenha acesso a mensagens de celular hackeadas e atribuídas a integrantes da operação Lava Jato e a Moro, acusados de parcialidade nos julgamentos dos casos do tríplex do Guarujá e do sítio de Atibaia.

Reza o dito popular que “mentira tem pernas curtas”. Mas, no caso, haja pernas pra tantos feitos. Moro conseguiu seu objetivo (ou missão) de retirar Lula do processo eleitoral, com integral apoio da Globo, e, assim, deixar a trilha aberta ao candidato que foi eleito presidente da República. E o ex-juiz “imparcial” logo tomou seu lado e virou ministro do governo que ajudou a eleger com seu trabalho.

A passos largos, pois, a verdade sobre a condenação de Lula pelos procuradores do Paraná e pelo então juiz Moro tem se revelado na hora certa e nos fóruns mais relevantes, como é, agora, o caso do Supremo. Afinal, como disse o ministro Ricardo Lewandowski, relator do caso, a decisão apenas garante “ampla defesa” ao ex-presidente, algo que lhe foi negado durante a encenação armada como se fosse um julgamento de verdade, como manda a legislação em vigor.

É certo que Lula ainda está sob os exageros da lei – (ainda) não foi absolvido das condenações inventadas pela trupe de algozes e nem foi posto em plena liberdade. Mas, continuamos diante da perplexidade de todas as pessoas e instituições que defendem a verdade. É o caso do maior e mais respeitado jornal do mundo, o The New York Times que, em recente matéria, assegura que o processo que condenou Lula é, simplesmente, ”o maior escândalo jurídico da história da Humanidade”.

Foi essa matéria, aliás, que suscitou a volta do assunto à baila nos meios jurídicos, na mídia e assim por diante. Precisou, contudo, que um grande jornal dos Estados Unidos tomasse a dianteira, porque os jornalões daqui não o fizeram em momento algum. E nem iriam fazer, pois, afinal, são também responsáveis pela situação esdrúxula criada no caso, na ânsia de condenar um inocente pra afastá-lo da política. Mas foi só por algum tempo.

A verdade é que havia, na época, uma crença de que o PT e seus aliados estariam sendo triturados pela intensa campanha de fake news deflagrada na grande mídia nacional – e que, por conta disso, desapareceriam do mapa. Mas a realidade, rebelde como de costume, não comprovou os prognósticos dessa gente, embora tenha causado estragos de certo peso. De todo jeito, entretanto, apesar de dizerem que ficou menor, esse partido é o que tem a maior bancada de deputados federais, o que não é pouco.

Falta, contudo, a punição de Moro e dos promotores do Paraná (Deltan Dallagnol e outros), pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ou alguma outra instância qualquer, o que mitigaria o mal causado. Pelos caminhos que o caso tem tomado, todavia, é de se supor que a Justiça fará justiça, punindo esses elementos por abuso de poder e outros crimes dentre os tantos que cometeram, conforme tem sido comprovado.

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