Corres da literatura marginal

A literatura marginal não está de passagem e nem a passeio, né não Dinha?! Veio prá ficar, porque já passou da hora de termos voz, e também letras. Segue abaixo alguns dos corrres da galera até o presente momento. Aviso ao sistema: Estamos em construção, livro por livro!

Alessandro Buzo, além dos livros publicados, contribui significantemente na cena toda, fazendo kaos com seu boletim, periferiando blog's, entre outros muitíííííssimos corres. De Maio à abril. Na real, o Buzo deve ter uns cinco irmaos gêmeos. Outro cara que escreve, milita e organiza, e não para nunca, é o parceiro Toni C. Pode crê, só Manumilde.

Ha ha, hu hu, o Sérgio Vaz é nosso!!! O melhor poeta de todos os tempos. Se não para a ABL, para a gente é. Sem reticências. Salve aos cooperiféricos!

Por falar em poeta, Allan da Rosa quebra vidraças com seu lirismo negro. A dupla Elisandra e Akins mostra a que veio. Construimos marginalmente, porque somos Du lixo, Du ghetto, da Periafricania, guerreiros que ninguém põe na Maca.

Atenção, encontramos a cura! Contra o vício da cola, nada melhor que Sacolinha. Vai aprender assim lá com o Ciríaco. Só assim prá essa Sociedade do código de barras não nos colocar de Canto.

A Mary do Rap versa de dentro do nosso cérebro e chega ao coração de todos. Salve Valdir Couto, família Elo da Corrente e todos os saraus e bibliotecas comunitárias espalhadas pelo Brasil. Haja armamento para a (r)evolução!

O Ferréz é nosso antimíssel aéreo, disparando rajadas curtas e grossas na elite preconceituosa. E olha que ainda temos Fuzzil hein…

Por falar em arsenal pesado, olha o pessoal do rap que chega chegando: Crônica, Bill, Gog, Thaíde, Eduardo, entre outros. É um orgulho somar palavras com vocês.

É isso aí. A todos que não estão aqui, mas que também lapidam palavras afiadas. Estamos rimando ação com (r)evolução. Só não vê quem não quer ler.

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