Eleições

Napoleão e Goethe se encontraram no auge de suas famas respectivas e conversaram sobre o destino. Napoleão resumiu: hoje, o destino é a política!

Os dias que estamos vivendo no Brasil confirmam esta intuição. Todo o povo brasileiro está mergulhado na política e seu destino depende dela; protagoniza um dos maiores espetáculos democráticos da atualidade (na Europa, para protestar contra o desmanche social, os trabalhadores estão votando com os pés).

As nossas eleições são grandiosas em eventos, em número de candidatos e de eleitores e em custos.

O jornal Valor Econômico, em reportagem de César Felício, pôs a mão na massa e calculou as despesas da festa democrática: serão injetados na economia de R$ 3,5 a R$ 15 bilhões com as despesas da Justiça Eleitoral, renúncia fiscal dos horários gratuitos, fundo partidário e as realizadas pelos partidos e candidatos. Inúmeros setores econômicos experimentam forte aceleração devido às práticas eleitorais: gráficas, aluguel de veículos e instalações, contratação de autônomos e temporários, etc. A democracia vale a pena.

O movimento sindical, um dos esteios da democracia no Brasil, tem participação relevante. Para citar um só exemplo, menciono o manifesto sindical unitário aprovado em Guarulhos no dia 28 de setembro e que teve grande repercussão local ao sintetizar as preocupações dos trabalhadores nas eleições e seu empenho de participação. É preciso eleger nossos candidatos COM VOTAÇÕES CONSAGRADORAS E MACIÇAS.

No próximo domingo, com o título eleitoral e um documento com foto, vamos afirmar com brio a vontade da maioria.

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