Moro silencia sobre joias do clã Bolsonaro

O falso paladino da ética confirma que nunca teve qualquer preocupação com a corrupção no Brasil.

Foto: Carolina Antunes/PR

O ex-juizeco Sergio Moro, eleito senador pelo Paraná, segue calado sobre as joias ilegais de R$ 16,5 milhões dadas pela ditadura saudita à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e apreendidas pela Receita no Aeroporto de Guarulhos (SP). Em mais esse silêncio, o falso paladino da ética confirma que nunca teve qualquer preocupação com a corrupção no Brasil. Só usou o tema para enganar os inocentes e para servir a seus mesquinhos interesses políticos e econômicos.

O oportunista – que ganhou o carguinho de ministro da Justiça do fascista como recompensa por prender Lula, que estava à frente nas pesquisas em 2018; que depois foi defecado pelo “capetão” em uma disputa de vaidades; e que mesmo assim fez campanha para Jair Bolsonaro em 2022 mostrando todo seu servilismo – até agora está quieto. Ele não fez qualquer pronunciamento no Senado ou postou suas platitudes nas redes sociais. O silêncio o incrimina!

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A ação vingativa do juizeco contra Lula

Como lembrou o site UOL, o carrasco da midiática Operação Lava-Jato adotou uma postura bem diferente diante de Lula. Em março de 2016, Sergio Moro “mirou o acervo pessoal do então ex-presidente, que havia deixado o cargo em 2010, e guardado em um cofre do Banco do Brasil em São Paulo alguns itens que ganhou de presente enquanto era chefe de Estado. O então juiz da operação determinou busca e apreensão do material e a intimação do petista”.

“Em abril de 2017, Moro confiscou mais duas dezenas de itens que faziam parte do acervo e determinou que fossem enviados à Presidência da República. Entre eles estavam um peso de papel, três moedas, cinco esculturas, duas maquetes, uma taça de vinho, uma adaga, três espadas, uma coroa, um prato decorativo e moedas antigas… Ao justificar a decisão à época, Moro escreveu que os bens não deveriam ter sido incorporados ao acervo pessoal de Lula, mas ao da Presidência, e que um agente público não deve receber ‘presentes de valor’”.

Na sua caçada implacável ao líder das esquerdas, como forma de pavimentar o caminho do fascista Jair Bolsonaro ao poder e ser retribuído, o “marreco de Maringá” classificou como “presentes de valor” um peso de papel, três moedas, uma taça de vinho, um prato decorativo… Agora, porém, como ironiza o site, Moro “não quis comentar a tentativa da equipe do ex-presidente de trazer de forma ilegal ao Brasil um conjunto de joias avaliado em 3 milhões de euros (R$ 16,5 milhões) supostamente destinado à então primeira-dama, Michelle Bolsonaro. O deputado federal Deltan Dallagnol também foi procurado, mas não atendeu ao pedido de entrevista feito pela reportagem”. Dois farsantes que só ascenderam na política graças à cumplicidade da mídia falsamente moralista!

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