Patamar alto

Passadas as grandiosas comemorações do 1º de maio podemos constatar que avançamos na unidade de ação em torno das bandeiras comuns do movimento sindical e dos trabalhadores, demos um susto na bancolândia, aliviamos o imposto de renda devido pelos trabalhadores e empossamos Brizola Neto como novo ministro do Trabalho e Emprego com o apoio das centrais sindicais.

A conjuntura vantajosa revela- se com força. Mesmo naquelas situações em que, por dificuldades ou por deficiências, enfrentamos problemas e uma correlação de forças desfavorável, o momento é auspicioso para resistir e avançar. Exemplo: as greves persistentes em grandes obras têm, no compromisso assumido entre as grandes empresas, as entidades sindicais e o governo, um antídoto seguro contra a falta de visão dos dirigentes e diretores locais das empresas e um guia para a correta ação dos dirigentes sindicais que, com legitimidade e com bom senso, defendem os interesses dos trabalhadores.

Um ditado diz que se conselho fosse bom não seria dado de graça; mesmo sabendo dos riscos do aconselhamento, eu diria para o novo ministro Brizola Neto que encarnasse o espírito forte dos seus maiores, familiares ou ideológicos. Getulio Vargas, por exemplo, se perguntado qual era seu ministério mais importante não vacilaria em citar o Ministério do Trabalho. É preciso colocá-lo hoje no patamar alto que a conjuntura positiva, as tarefas nacionais, os interesses dos trabalhadores e o prestigio da presidente Dilma assim exigem.

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