Peixe & Industrialização

Nesta fase do ano uma boa parte da população, por razões religiosas, faz do peixe a sua principal fonte de alimento. Seria oportuno que esse hábito circunstancial se estendesse ao longo do ano, tanto pela qualidade do alimento como pela abundância do prod

A criação de peixes é algo relativamente simples e o sistema SEPROR tem assegurado o financiamento, a assistência técnica e até mesmo os alevinos produzidos na nossa estação de Balbina, em Presidente Figueiredo.


 



Pela simplicidade do sistema produtivo e da alta produtividade por hectare, ela pode se converter na atividade âncora de agricultores familiares isolados ou organizados em torno de associações e cooperativas, bem como de empreendedores que façam desta atividade sua principal área de atuação.


 



As nossas condições naturais (abundancia de água, lagos, igarapés, tradição pesqueira, etc.) conferem ao Amazonas uma situação privilegiada da qual nós devemos tirar toda conseqüência, ou seja, buscar transformar o estado num grande produtor e exportador de peixes.


 



Entraves como a escassez de matéria prima para fabricar ração e questões de logística podem ser superados em curto prazo, possibilitando um crescimento constante e sustentado de nossa produção, hoje estimada em 200 mil toneladas ano.


 



Quando novos patamares de produção forem alcançados, o nosso desafio será garantir uma destinação adequada, sem desperdício, a esta enorme quantidade de alimentos. Isto só será possível com uma razoável estrutura de armazenamento e a industrialização do pescado.


 



Infelizmente o terminal pesqueiro, ora em fase de construção, tem uma capacidade simbólica de armazenamento diante das nossas necessidades. E a industrialização é o desafio que o governo do estado, através do sistema SEPROR, decidiu solucionar.

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