Syriana

De alguns anos para cá, os EUA ampliaram a concepção então adotada e incluíram ataque a alvos civis, destruição de serviços públicos essenciais à sobrevivência da população. No entanto, a sua aplicação é seletiva. Porque para eles há civis menos civis que outros civis.

Os EUA estão apoiando totalmente o que Israel está fazendo no Líbano e na faixa de Gaza. O Líbano vive uma política de terra arrasada. Da mesma maneira que Hitler fez durante a segunda guerra mundial, com a Polônia e o Gueto de Varsóvia onde os judeus foram massacrados.
A política contra a nação Palestina, por parte do governo de Israel, possui caráter fascista. Macabra ironia do destino. O sistemático, indiscriminado bombardeio dos israelenses contra o Líbano, trata-se de uma agressão recorrente e brutal. Informam as agências noticiosas internacionais que até agora, mais de um milhão de libaneses fugiram do país.

Milhares de cidadãos de outros países estão sendo evacuados, inclusive norte-americanos. O Ministério das Relações Exteriores brasileiro, relata que dez brasileiros já foram mortos nos bombardeios, vários estão sendo evacuados em aviões.

A política israelense contra os árabes é uma verdadeira fábrica em série de homens bombas. E por sua vez, suas ações suicidas, justificarão mais e mais incursões do exército sionista.

Diz o jornalista que o Oriente Médio caminha para uma aguda instabilidade. O conflito poderá se alastrar para a Síria e o Irã. O Iraque é um mar de sangue e o Afeganistão segue atrás em passos largos. Madeleine Albright, ex-secretária de Estado, que antecedeu a Colin Powell, afirmou que a atual situação em curso desencadeará uma “tempestade avassaladora” na região.

O motivo, também descrito no filme americano, Syriana, com George Clooney, nas locadoras, ganhador do Oscar de 2005, é o dinheiro, corrupção, cinismo, frieza, política insana. Tanta dor pela posse do barril de petróleo é a causa sublime. Nero foi uma criança. Calígula, terrível imperador romano e seu cavalo senador, um adolescente pueril.