Algumas reflexões despertadas pela leitura de Pé de Ferro, do poeta Adalberto Monteiro.
Por José Carlos Ruy
Diretores, atores e técnicos de cinema lançaram um manifesto onde explicitam sua preocupação com “os graves riscos que a democracia brasileira está correndo frente à judicialização da política”.
Falta 29 dias para terminar a vaquinha virtual para arrecadar recursos para a publicação dos discursos do ex-presidente Lula nos anos 1980. A meta do documentarista Celso Maldos é arrecadar R$ 101.700,00 até 2 de maio.
Morreu hoje (21), no Rio de Janeiro, de falência múltipla dos órgãos, o diretor de cinema Nelson Pereira dos Santos, de 89 anos. Ele estava internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul da cidade.
O realismo da literatura latino-americana tem sido descrito como fantástico. Mas está solidamente ancorado na vida concreta em nossos países.
Por José Carlos Ruy
“Aos amores e às amoras”
Essa é a dedicatória do livro “Amora”, de Natalia Borges Polesso, que ganhou o Prêmio Jabuti em 2016. A obra composta por 33 contos entra como destaque latino-americano na literatura por muitos outros motivos além do prêmio: estética, forma, política. Não à toa a autora está na lista Bogotá-39, que elege os melhores de autores do continente com menos de 40 anos
Por Alessandra Monterastelli
Autor de romances policiais e do aclamado “O Homem Que Amava Os Cachorros” (2009), o escritor cubano Leonardo Padura esteve no Brasil no final de 2017 para ministrar o curso “Para que se escreve um romance?”, no qual esta repórter esteve presente. Nele, o cubano alinhou sua visão ao pensamento do autor tcheco Milan Kundera que vê o romance como uma forma de explicar os comportamentos da condição humana, ou seja, de explicar a vida.
Por Verônica Lugarini
Romances curtos com narrativas diretas e sem rebuscamento são atributos da escrita do escritor chileno Alejandro Zambra. Ele faz parte de uma geração de novos autores que são conhecidos como os filhos da ditadura chilena, pois cresceram sob o olhar repressor do Estado comandado pelo general Augusto Pinochet que derrubou o então presidente do país Salvador Allende (1973) por meio de um golpe.
Por Verônica Lugarini
Se nos anos 60 e 70 a América Latina teve o boom da literatura fantástica, hoje os jovens escritores fazem da crueza do cotidiano urbano seu principal impulso. Há dez anos, o Hay Festival publica a lista Bogotá-39, onde são eleitos os melhores escritores latino-americanos com menos de 40 anos. Em 2017, a argentina Samanta Schweblin foi um dos destaques, também considerada uma das 20 melhores escritoras contemporâneas de língua hispânica.
Por Mariana Serafini
Ainda não assisti "327 Cuadernos" (2015), documentário de Andrés Di Tella sobre o escritor argentino Ricardo Piglia. "Os cuadernos" (capas pretas, das marcas Triunfo e Congreso) são os diários de Piglia, escritos desde 1957, quando o autor tinha 16 anos e se muda com a família de Adrogué – na Grande Buenos Aires – para Mar del Plata. Piglia escreveu os diários até perto de sua morte, em 2017. A escrita, ele diz nos cadernos, se parece mais com mania do que com vocação.
Por Luís Fernando Pereira*
Luiz Felipe Leprevost é poeta, ator, escritor, dramaturgo e ainda canta e às vezes dança. Mas além de tudo isso, provoca quem entra em contato com sua obra. E não provoca pouco. Impulsionada por esta provocação, conversamos sobre o que esta geração de jovens escritores está fazendo e sobre como podemos “classificar” a literatura contemporânea latino-americana, se é que precisa ser classificada.
Por Mariana Serafini
“Para localizar o livro A, consultar previamente um livro B, que indique o lugar de A; para localizar o livro B, consultar previamente um livro C, e assim até o infinito”. Nessa calamidade autorreferente se organiza a biblioteca de Babel, do conto de Jorge Luis Borges, e toda a nossa cultura letrada.
Por Juliana Cunha*