A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) caiu em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) entre a primeira e a segunda semanas de abril. A maior redução foi observada em Brasília: 0,2 ponto percentual, já que a taxa passou de 0,6% na primeira semana para 0,4% na segunda.
Na véspera da reunião do Comitê de Política Econômica do Banco Central crescem as pressões pelo aumento nas taxas de juros e os jornais voltam a usar uma expressão que saiu de moda desde que o governo iniciou, há mais de um ano, a atual tendência de queda na taxa Selic: TPC, ou Tensão Pré Copom.
Por José Carlos Ruy
A economia francesa entrará em recessão este ano: terá uma queda de 0,1% no PIB, depois de amargar um crescimento zero em 2012. O diagnóstico foi apresentado pelo /fundo Monetário Internacional (FMI) que, em seu novo relatório sobre a economia mundial, rebaixou suas projeções anteriores para a França, assegurando que apenas conseguirá um modesto aumento do PIB em 2014.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S) ficou em 0,65% na segunda semana de abril, segundo o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,06 ponto percentual abaixo da taxa da apuração anterior.
A terceira reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) tem início na tarde desta terça-feira (16). A segunda parte da reunião continuará nesta quarta (17), quando o Copom irá anunciar a sua decisão sobre a taxa básica de juros, a Selic.
Não bastasse nosso país passar mais de duas décadas dedicado ao “combate à inflação”, o nível do debate econômico – que nunca foi lá essas coisas – chegou ao nível mais baixo, jamais visto. Difícil acordar um dia e perceber uma potência, da estatura do Brasil, estar sendo pressionada não por grandes oligopólios internacionais ou mesmo uma ameaça militar considerável.
Por Elias Jabbour*
No primeiro trimestre do ano, o Produto Interno Bruto (PIB) chinês foi de 11,8855 trilhões de yuans. O número representa um crescimento de 7,7% quando comparado com o mesmo período do ano passado.
A taxa básica de juros, a Selic, deve ser mantida em 7,25% ao ano, na reunião desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). Essa é a expectativa de instituições financeiras consultadas pelo BC, semanalmente. A reunião do Copom está marcada para amanhã (16) e quarta-feira.
A estimativa para o crescimento da economia prevista por analistas do mercado financeiro consultados, todas as semanas, pelo Banco Central (BC) – Produto Interno Bruto (PIB) – foi mantida em 3% este ano. Para 2014, a projeção também não foi alterada e permaneceu em 3,5%.
A desavergonhada campanha da TV Globo pelo aumento da taxa de juros ganhou uma nova adesão. A apresentadora Ana Maria Braga, a mesma que protagonizou em 2007 o movimento direitista “Cansei” pelo impeachment de Lula, apareceu no seu programa matinal Mais você vestindo um colar de tomates.
Por Altamiro Borges
É ou não ou cúmulo da cara de pau? O economista Maílson da Nóbrega, que comandou o Ministério da Fazenda no fim do governo Sarney e entregou ao País uma hiperinflação, tem a pachorra de condenar a atual política monetária e criticar a meta de inflação brasileira de 4,5% ao ano; lobista do sistema financeiro, ele pede a combinação de recessão, desemprego e juros altos; o incrível é que este personagem tenha espaço para comentar a economia com ares de guru.
Em sua capa desta semana, a revista semanal da Globo diz que o governo Dilma faz tudo errado no combate à inflação e que a presidenta e o ministro Guido Mantega pisaram no tomate. Usa declaração da global Ana Maria Braga, que disse usar uma joia ao usar um colar de tomates, para afirmar que a inflação hoje assusta os brasileiros. Mas, nos dois governos FHC, a inflação foi maior do que a agora, sem disparar o mesmo alarme.