As privatizações estão se acumulando. Primeiro foi o gás. Depois as empresas de telefonia, de petróleo, de eletricidade, as moradias públicas, distribuição de água, as ferrovias e os aeroportos.
Por James Meek, na London Review of Books
Nesta quarta-feira (18) os dois maiores bancos privados brasileiros, Bradesco e Itaú, aderiram ao movimento de redução de juros. Foi um movimento previsível, para quem acompanha a coluna. Em poucos dias de redução de juros, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil conseguiram substancial aumento na sua carteira de crédito – parte dele com a atração de clientes de concorrentes.
A Caixa Econômica Federal anunciou nesta sexta-feira (20) uma nova redução de juros. A medida atinge juros tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. A justificativa da Caixa é que o banco está seguindo a redução da taxa Selic realizada pelo Copom na última quarta-feira, que passou de 9,75% para 9% , o menor patamar em dois anos.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, contestou nessa quinta-feira (19) a chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Cristine Lagarde, sobre a taxa de câmbio dos países emergentes. Ele disse que o Brasil continuará intervindo para reduzir o valor de sua moeda.
É apenas o começo de uma travessia tateada desde o segundo mandato de Lula e que ganharia importante margem de manobra ideológica no colapso da ordem neoliberal, em 2008. Neste braço-de-ferro dos juros, superou-se a fronteira da ação meramente defensiva para se testar um movimento coordenado, e bem sucedido, de cerco e corte dos spreads bancários.
A economia mundial continua ameaçada pelos problemas de dívida na Europa e os elevados preços do petróleo, opinaram nesta quinta-feira (19) fontes especializadas.
Apesar de ter muita gordura para queimar, a queda da Selic em 0,75% e o fato de os bancos privados acompanharem a tendência de queda da taxa juros puxada pelos bancos públicos são fatos bastante positivos.
Por Euclides Fagundes Neves*
O prêmio Nobel de Economia em 2008, Paul Krugman, disse nesta quarta-feira (18) que o real está muito valorizado e que essa não é uma situação sustentável. “O real está muito alto e vai ter que cair”. Ele disse também que o Brasil deve continuar atraindo capitais por um longo período. "O Brasil está tentando desestimular esses fluxos de capitais. Acho que é a coisa correta a se fazer".
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central repetiu nesta quarta-feira (18) a dosagem de 0,75 ponto percentual aplicada em março e reduziu, por unanimidade, sem viés, a taxa básica de juros (Selic) de 9,75% para 9% ao ano.
As empresas estatais da China registraram queda de 9,1% nos lucros no âmbito anual durante o primeiro trimestre de 2012, que ficaram em 482,86 bilhões de iuanes (US$ 76,71 bilhões), informou o Ministério das Finanças nesta quarta-feira (18).
O Banco Popular da China (banco central do país) anunciou na semana passada que situará a margem de flutuação diária do Renminbi, a moeda chinesa, de 0,5% a 1% em relação ao dólar norte-americano.
A Câmara dos Deputados aprovou ontem (17) a MP 552 que prorroga até dezembro a isenção do PIS/Pasep e da Cofins na importação e na venda, no mercado interno do trigo, da farinha e suas pré-misturas para fabricação do pão.