Poucas coisas, para mim, são mais satisfatórias do que ler um artigo que gostaria de haver escrito. Reinaldo Gonçalves publicou no número 31 da Revista da Sociedade Brasileira de Economia Política um artigo que alcunha de "nacional-desenvolvimentismo às avessas", a trajetória econômica do Brasil no novo milênio.
Por Carlos Lessa*
Os agricultores familiares enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) – afetados pela seca ou estiagem – na área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) contam, a partir desta terça (8), com uma linha de crédito especial.
A preocupação com o equilíbrio fiscal vem de longa data na implementação dos instrumentos de política econômica. Os modelos pressupunham a recomendação de que as despesas públicas não superassem o montante das receitas.
Por Paulo Kliass*
Quando o governo resolveu, enfim, denunciar a "lógica perversa" que guia o sistema financeiro brasileiro, era de esperar que os consultores e economistas regiamente recompensados pelos bancos aparecessem para contemporizar. Como em uma peça de teatro na qual as máscaras acabam por cair, foi isto o que ocorreu.
Os royalties do pré-sal, um dos vetores do desenvolvimento do país, poderá causar um forte impacto na economia de diversas cidades do litoral brasileiro entre o Espírito Santo e Santa Catarina. Mas a pequena imprensa destas localidades também será beneficiada com os royalties que podem triplicar nos próximos anos?
Em três dias do 8º Feirão Caixa da Casa Própria no Rio de Janeiro e no Distrito Federal (DF) foram negociados mais de R$ 2,2 bilhões relativos a 12.874 imóveis usados, novos e na planta.
Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) mudaram a projeção de que não haveria mais cortes na taxa básica de juros, a Selic, este ano. Agora, os analistas esperam uma queda de 0,5 ponto percentual na taxa, de 9% para 8,5% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC marcada para os dias 29 e 30 deste mês. Para o final de 2013, foi mantida a projeção de que a Selic ficará em 10% ao ano.
A presidente teve a coragem de enfrentar a bancada da Febraban e os famosos analistas econômicos dos grandes jornais, tão interessados em defender as corporações financeiras, e tão pouco empenhados em defender o desenvolvimento econômico do país.
Por Mauro Santayana, na Carta Maior
Em nota, a equipe econômica do governo Dilma sinalizou nesta sexta-feira (4) que com as mudanças feitas na remuneração da caderneta de poupança, é possível que a taxa básica de juros (Selic) fique abaixo de 8% até o fim do ano.
Levantamento feito, mensalmente, pela Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio-SP) mostrou que o percentual de paulistanos inadimplentes é o maior desde 2007. O dados foram publicados nesta sexta-feira e indicaram que 21,8% dos moradores da capital paulista estavam com contas atrasadas em abril. Em março, o número era 18,5% .
O que tem acontecido nas últimas semanas corrobora algo que vai além do horizonte: está-se encetando uma agenda nacional capaz de mobilizar o Congresso Nacional e a população em prol da produção e do emprego. A decisão política de atrelamento dos rendimentos dos novos depósitos na caderneta de poupança a 70% da SELIC mais a TR abre caminho para uma queda mais acentuada dos juros.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta sexta (4) que os spreads bancários (diferença entre os juros pagos na captação de recursos e nas operações de empréstimo) vão diminuir.