A economia mundial continua ameaçada pelos problemas de dívida na Europa e os elevados preços do petróleo, opinaram nesta quinta-feira (19) fontes especializadas.
Apesar de ter muita gordura para queimar, a queda da Selic em 0,75% e o fato de os bancos privados acompanharem a tendência de queda da taxa juros puxada pelos bancos públicos são fatos bastante positivos.
Por Euclides Fagundes Neves*
O prêmio Nobel de Economia em 2008, Paul Krugman, disse nesta quarta-feira (18) que o real está muito valorizado e que essa não é uma situação sustentável. “O real está muito alto e vai ter que cair”. Ele disse também que o Brasil deve continuar atraindo capitais por um longo período. "O Brasil está tentando desestimular esses fluxos de capitais. Acho que é a coisa correta a se fazer".
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central repetiu nesta quarta-feira (18) a dosagem de 0,75 ponto percentual aplicada em março e reduziu, por unanimidade, sem viés, a taxa básica de juros (Selic) de 9,75% para 9% ao ano.
As empresas estatais da China registraram queda de 9,1% nos lucros no âmbito anual durante o primeiro trimestre de 2012, que ficaram em 482,86 bilhões de iuanes (US$ 76,71 bilhões), informou o Ministério das Finanças nesta quarta-feira (18).
O Banco Popular da China (banco central do país) anunciou na semana passada que situará a margem de flutuação diária do Renminbi, a moeda chinesa, de 0,5% a 1% em relação ao dólar norte-americano.
A Câmara dos Deputados aprovou ontem (17) a MP 552 que prorroga até dezembro a isenção do PIS/Pasep e da Cofins na importação e na venda, no mercado interno do trigo, da farinha e suas pré-misturas para fabricação do pão.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) define nesta quarta-feira (18) a taxa básica de juros, a Selic, em reunião marcada para a tarde. Atualmente, a taxa básica está em 9,75% ao ano.
Em nota publicada nesta quarta-feira (18), os bancos privados indicaram que vão aderir à rodada de corte nos juros iniciada pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal.
De acordo com a nota, os bancos vão esperar a "poeira baixar" para oferecer taxas e tarifas mais competitivas.
Na avaliação de economistas do governo, maio deverá ser o "mês da virada" do crescimento econômico. O ritmo fraco do primeiro trimestre começou a mudar, ainda que timidamente, na segunda quinzena de março, e continua neste mês. A aceleração da atividade, com aumento do consumo das famílias e reaquecimento do mercado de trabalho, ocorrerá no mês que vem, como efeito, inclusive, dos cortes nas taxas de juros cobradas pelos bancos comerciais.
Por João Villaverde*
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) avançou para 0,71% na segunda prévia de abril, aceleração ante a variação positiva de 0,35% registrada no mesmo período do mês anterior, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
A economia mundial continua muito frágil sobretudo pela persistente crise de dívida na Eurozona, reconheceu nesta terça-feira (17) o Fundo Monetário Internacional (FMI).