Esquerda lutará pela quarta vitória do povo em 2014

A um ano da sucessão presidencial, dois campos diametralmente opostos preparam suas forças e iniciam a composição das alianças para o grande embate político-eleitoral. Nem todas as pré-candidaturas até aqui apresentadas vão estar efetivamente na disputa. Até as convenções partidárias de junho do próximo ano, o quadro político ainda passará por muitas alterações. 

Independentemente disso, há um conflito de fundo que faz com que o povo brasileiro e as forças políticas que lutam por efetivas transformações no país voltem a se defrontar com uma encruzilhada política. Ou o Brasil prossegue no caminho aberto pelas forças progressistas, em 2003, do desenvolvimento econômico e do progresso social, da ampliação da democracia e da afirmação da soberania, ou retrocederá sob o comando das forças conservadoras, instrumentos da oligarquia financeira, inimigas da nação e do povo.

Estes dois polos antagônicos têm concepções e compromissos inteiramente distintos sobre a perspectiva para o país: soberania nacional ou submissão aos interesses imperialistas; democracia ou autoritarismo e repressão aos trabalhadores e ao povo; desenvolvimento com distribuição de renda, valorização do trabalho e justiça social ou neoliberalismo, entrega das riquezas nacionais, opressão social, ataque aos direitos dos trabalhadores.

Esta é a luta de fundo. Num dos polos, sob a liderança da presidenta Dilma Rousseff, alinham-se as forças progressistas, de esquerda e patrióticas, para as quais a luta sucessória tem sentido estratégico, pois está relacionada com a luta por um país desenvolvido e soberano, integrado com seus vizinhos latino-americanos, democrático, com progresso social. No outro polo, é dura a disputa entre personalidades e siglas pela hegemonia do campo opositor.

O Partido Comunista do Brasil, que está ultimando os preparativos para o seu 13º Congresso, a realizar-se de 14 a 16 de novembro próximo, fixa sua posição anunciando que tem campo e rumo definidos. Para os comunistas, é decisivo que o povo conquiste a quarta vitória consecutiva, para fazer avançar ainda mais o ciclo progressista iniciado em 2003, com a plena realização de um plano nacional de desenvolvimento e das reformas estruturais democráticas.

A batalha política de 2014 demandará a máxima mobilização do povo e a unidade de amplas forças de esquerda, progressistas e patrióticas.