Esta quarta-feira (17), marca o fim de uma longa história de opressão norte-americana sobre os povos da América Latina e do Caribe. O líder porto-riquenho Oscar López Rivera, preso há 35 anos nos Estados Unidos devido à sua luta em defesa da independência de seu país, entrou em liberdade nesta manhã. Ao longo das três décadas no cárcere, ele chegou a passar 12 anos em prisão solitária, sem nenhum tipo de comunicação externa.
Mulheres de cinco países da América Latina estão na linha de frente de combate às informações inverídicas que diariamente invadem as redes sociais e se espalham feito um vírus pela internet. A praga vem sendo chamada de pós-verdade, um jeito de tornar moderno o velho boato. Este levantamento mostra que na Argentina, Brasil, Equador, México e Peru, os sites dos fact-checkers, ou checadores da veracidade de informações, são coordenados ou liderados por mulheres.
Por Reinaldo Chaves
Dizem em Juchitán que São Vicente, patrono dessa região do sul do México, viajava com três sacos cheios de grãos que ia distribuindo por todo o país. Em um deles, estavam os grãos masculinos; no outro, os femininos; e, em um terceiro, eles eram misturados. “Em Juchitán, o terceiro saco rasgou”, brincam os habitantes das comunidades zapotecas. Bem na cintura do México, no Istmo de Tehuantepec (Estado de Oaxaca), vivem os muxes, indígenas nascidos com sexo masculino que assumem papeis femininos.
O jornalista Javier Valdez foi assassinado nesta segunda-feira (15), na cidade de Culiacán, no México, a poucos metros da redação de um dos jornais em que trabalhava, o periódico Riodoce. Aos 50 anos, Javier havia consolidado sua carreira com grandes reportagens de denúncia sobre o narcotráfico, era correspondente do La Jornada e da AFP.
Por Mariana Serafini
O ministro venezuelano e chefe da Comissão Presidencial para a Constituinte, Elias Jaua, diz ser "muito preocupante" a recusa da opositora Mesa Democrática (MUD) a participar do processo de eleição da Assembleia Nacional Constituinte.
Na última sexta-feira (12) o governo revolucionário da República Bolivariana da Venezuela recebeu mais de 70 convidados de cerca de 40 países para uma jornada de discussão sobre a Assembleia Nacional Constituinte, realizada no Salão dos Heróis, na Casa Amarela, sede do Ministério do Poder Popular das Relações Exteriores, a Chancelaria venezuelana.
Dedicada, nesta edição, à prevenção do bullying ou acosso homofóbico nos espaços escolares, a 10ª Jornada cubana contra a Homofobia e a Transfobia — que começou no dia 3 de maio e se encerrará no dia 20 — pretende ser uma oportunidade para educar.
A dirigente indígena Milagro Sala – primeira presa política do governo de Maurício Macri – denunciou ter sofrido tortura e ameaças de morte dos agentes penitenciários do complexo onde está detida há quase um ano e meio. Segundo a parlamentar do Parlasul, outras detentas também passaram pela mesma situação.
Coletivos de camponeses e pescadores se mobilizaram na última quarta-feira (10) até o Palácio de Miraflores para manifestar seu apoio a Assembleia Nacional Constituinte (ANC), por considerá-la uma oportunidade para impulsionar um modelo econômico produtivo que fomente a produção nacional agrícola e pesqueira.
O jornalista alemão André Scheer, do periódico Junge Welt, afirmou à televisão estatal venezuelana, Telesur, que os acontecimentos recentes na Venezuela são, em tudo, muito semelhantes à operação levada a cabo na Ucrânia, em 2014, que levou à tomada do poder por setores da extrema-direita.
Delegações das duas principais guerrilhas da Colômbia, Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo) e ELN (Exército de Libertação Nacional) estiveram reunidos em Cuba com o presidente Raúl Castro, nesta quinta-feira (11), para tratar o avanço do processo de paz com o governo colombiano. Na ocasião, denunciaram o quanto o paramilitarismo representa uma ameaça à paz sólida e duradoura.
Em livro lançado nesta quarta-feira (10), o pesquisador da USP Alexandre Barbosa analisa como e porque o continente foi condenado à solidão pelo jornalismo brasileiro.
Por Marcelle Souza, da Calle 2