Num palco onde as guerras coloniais e seus horrores decorrem como uma história cotidiana e ninguém se detém a imaginar o que significam estes novos genocídios do século XXI para os milhões de sobreviventes que perderam tudo, parece impossível que o olhar se volte para o Haiti.
O povo venezuelano sairá, a partir desta segunda-feira (24), às ruas, para defender a democracia e as máximas autoridades do país contra as agressões da direita ao governo de Nicolás Maduro.
Os negociadores do governo e das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) retomaram, neste sábado (23), os diálogos de paz em Havana. A expectativa é rever parte dos acordos que foram pactuados para que um novo acordo de paz que possa ter o apoio da maioria dos cidadãos do país.
"Eu quero fazer um apelo à calma, diálogo, paz, justiça e respeito pelas leis", afirmou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, após a decisão do CNE (Conselho Nacional Eleitoral) de suspender o processo de ativação do referendo revogatório, levado a cabo pela oposição do país.
Desde que assumiu a presidência da Argentina, Maurício Macri abriu mão da luta pela soberania em defesa das Ilhas Malvinas, território ocupado pelo Reino Unido. A postura do presidente permitiu que as forças armadas britânicas realizassem operações militares no território argentino, o que causou revolta na população.
A capital da Venezuela, Caracas, é a cidade sede da 1ª Cúpula dos Povos Indígenas do Mercosul que começou nesta quinta-feira (20). O objetivo do evento é abrir um espaço de discussão onde os povos originários sejam os protagonistas, de forma a garantir a inclusão deles nos Estados membros do bloco.
Depois que o furacão Matthew passou pelo Haiti, boa parte do país ficou completamente devastada. Os habitantes das áreas afetadas dependem de ajuda humanitária para sobreviver. Mas em meio a este cenário, chegou uma nova vida. A equipe de médicos venezuelanos, enviados para ajudar as vítimas da catástrofe, atenderam uma mulher em trabalho de parto que deu à luz uma menina. Em homenagem, a nova mãe batizou a filha de “Venezuela”.
Obviamente, a reconciliação não pode ser construída a partir da impunidade, do esquecimento, varrendo a verdade para baixo do tapete. No Peru, entre 1980 e 2000, cerca de 15 mil pessoas desapareceram em função da violência do Estado, e isto não pode ser ignorado ou tratado como mera estatística sem importância.
Por Mariana Álvarez Orellana
“Diante de uma das portas da cidade de Granada, o verdugo deu voltas no torniquete até que o colar de ferro quebrou o pescoço de Mariana Pineda. Mariana não era inocente. Por bordar uma bandeira, por não delatar seus conspiradores da liberdade e por negar o favor de seus amores ao juiz que a condenou. Mariana teve vida breve. Gostava das ideias proibidas, dos homens proibidos, das mantilhas negras, de chocolate e de canções suaves”. (Eduardo Galeano)
Por Mariana Serafini
Um crime brutal chocou a Argentina esta semana. Lucía tinha 16 anos, foi estuprada e, segundo o laudo médico, morreu devido à “dor excessiva” ao ser empalada. Lucia morreu de dor em Mar del Plata no mesmo domingo (8) que milhares de mulheres ocupavam as ruas de Santa Fé para gritar contra a violência de gênero. Nesta quarta-feira (19), as argentinas prometem parar o país durante uma hora – entre 14h e 15h do horário de Brasília – para exigir o fim da violência de gênero.
Por Mariana Serafini
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou os povos de todo o mundo e os movimentos sociais para atuar em defesa do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva devido às perseguições promovidas pelo judiciário do Brasil.
O sistema de previdência do Chile foi sucateado durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). Nas mãos do setor privado os fundos públicos de pensões hoje são completamente insuficientes e mais de 90% dos aposentados recebem apenas a metade do salário mínimo do país, depois de terem contribuído por toda a vida. O modelo que Michel Temer pretende implementar no Brasil com sua reforma da previdência pode trazer resultados igualmente catastróficos num futuro próximo.
Por Mariana Serafini