A República Bolivariana da Venezuela realizou, nesta quarta-feira, 11 de setembro, quando se completou 40 anos do golpe contra o presidente socialista Salvador Allende, o Encontro Nacional Antifascista. O objetivo do evento foi desenvolver, no âmbito da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), um espaço de reflexão e de luta contra ameaças antidemocráticas que ainda persistem na América Latina. Milhares foram as ruas para rechaçar o fascismo.
Nesta quinta-feira (12), foi realizado um encontro internacional no Hotel Nacional de Cuba, em Havana, por ocasião do aniversário de 15 anos da detenção dos Cinco – como são conhecidos os agentes da Rede Vespa que vigiavam grupos terroristas anticastristas que atuavam em Miami. Durante o evento, Ricardo Alarcón e um dos advogados de defesa comentaram a situação atual dos presos.
Os protestos realizados nesta quarta-feira (11), quando foram lembrados os 40 anos do golpe de Estado que interrompeu o governo socialista de Salvador Allende, terminaram com dezenas de feridos, 264 detidos, veículos queimados e 200 mil casas sem energia elétrica.
O Juizado Supremo de Instrução do Peru (Suprema Corte) decidirá nos próximos dias se o ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000), de 75 anos, tem direito à prisão domiciliar, como solicitou sua defesa. Em junho, a defesa e a família do ex-presidente apelaram ao governo para a concessão de anistia, mas o pedido foi rejeitado. Fujimori foi condenado a 25 anos de prisão por violações aos direitos humanos.
Há exatos 15 anos, Gerardo Hernández, Antonio Guerrero, Ramón Labañino, Fernando e René González, eram presos nos Estados Unidos, acusados de conspiração e espionagem. “Os Cinco” – como são chamados em Cuba – eram agentes da Rede Vespa, um seleto grupo de infiltrados que combatia os atos terroristas das organizações anticastristas da Flórida. Neste dia 12 de setembro, Cuba lamenta a detenção de seus patriotas e o mundo clama pelo retorno deles à pátria.
Por Théa Rodrigues, da redação do Vermelho
Por trás de cada atentado, de cada figura heroica que tentou trazer uma vida decente, democracia e justiça social para o seu povo, os Allende, Lumumba, Cabral, Arbenz, Luther King e tantos outros, se ergue uma imensa muralha de hipocrisia, de justificativas absurdas para o eterno adiamento da democratização efetiva das nossas sociedades.
Por Ladislau Dowbor*, na Carta Maior
Em 12 de setembro de 1998, Gerardo Hernández, Antonio Guerrero, Ramón Labañino, Fernando e René González foram presos nos Estados Unidos, acusados de conspiração e espionagem. “Os Cinco” – como são chamados em Cuba – eram agentes da Rede Vespa, um seleto grupo de infiltrados que combatia os atos terroristas das organizações anticastristas da Flórida.
O presidente cubano, Raúl Castro, prestigiou na noite desta quarta-feira (12) uma cerimônia de gala em homenagem aos cinco patriotas cubanos presos há 15 anos nos Estados Unidos quando lutavam por frustrar as ações de organizações terroristas e anticastristas contra o país. O evento aconteceu no teatro Karl Marx, em Havana, onde foi apresentado o espetáculo Dou-lhes uma canção como dou o amor.
O Ministério da Defesa da Colômbia entregou na quarta-feira (11) ao Congresso da República um projeto que estabelece o intercâmbio de informações entre o país e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O documento necessita somente ser ratificado pelo Senado para entrar em vigor.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP) apresentaram na terça-feira (10), em Havana, Cuba, várias propostas para estimular a participação popular e impulsionar o processo de integração na América Latina. Os representantes da guerrilha que participam da mesa negociadora pelo fim do conflito com o governo colombiano em Havana defenderam a criação do Poder Popular.
“Viva o Chile! Viva o povo! Viva os trabalhadores! Estas são minhas últimas palavras e tenho a certeza de que meu sacrifício não será em vão. Tenho a certeza de que, pelo menos, será uma lição moral que castigará a perfídia, a covardia e a traição.” Estas foram as últimas palavras antes de Salvador Allende se suicidar quando o Palácio de la Moneda foi bombardeado pela Força Aérea. Quarenta anos depois do golpe, qual o seu legado para a América Latina?
Por Vanessa Silva, do Portal Vermelho
Em uma cerimônia para lembrar o 40º aniversário do golpe de Estado de 11 de Setembro de 1973, realizado no Palácio de La Moneda, o mesmo em que Salvador Allende foi bombardeado e terminou por suicidar-se, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, afirmou que parte da responsabilidade pelo golpe foi do presidente socialista que teria quebrado “a lei e o Estado de Direito”.