Milhares de estudantes, que se manifestavam, indo em direção ao Congresso em protesto contra uma lei que consideram que reduz a autonomia universitária, se enfrentaram na quinta-feira (4) à polícia próximo do Palácio Legislativo em Lima.
O presidente do Parlamento Europeu (PE), Martin Schulz, afirmou nesta sexta-feira (5) que o tratamento dado ao chefe de Estado da Bolívia, Evo Morales, cujo avião esteve retido em Viena por mais de 13 horas, "foi ridículo e inaceitável".
Os presidentes da União de Nações Sul-americanas (Unasul) condenaram os governos da Itália, França, Portugal e Espanha pelo agravo ao presidente Evo Morales "que ofende não somente o povo boliviano, mas tidas as nossas nações ".
O Exército de Libertação Nacional (ELN) libertou nesta quinta-feira (4) no norte departamento de Arauca, o terceiro cabo colombiano Carlos Huertas, em seu poder desde 22 de maio, confirmou o Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou em sua chegada ao aeroporto Jorge Wilstermann da cidade de Cochabamba, na Bolívia, que os governos da região “não permitirão mais vexames contra a América Latina” e acrescentou que “atuaremos como Estados livres e soberanos como são os povos”.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, manifestou nesta quinta-feira (4) que o povo e governo boliviano não se conformarão com uma desculpa por parte das nações europeias que não permitiram o uso do espaço aéreo e tomará medidas diante de organismos internacionais.
Os representantes do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai – que está temporariamente suspenso) cobraram, nesta quinta-feira (4), explicações e pedidos de desculpas dos governos da França, de Portugal, da Espanha e da Itália sobre o veto ao avião do presidente da Bolívia, Evo Morales.
Os europeus são incorrigíveis. Para não ficar mal com o império norte-americano são capazes de violar todos os princípios que defendem nos fóruns internacionais. O presidente boliviano Evo Morales foi o último a experimentar as consequências dessa política de palavras solidárias e gestos mesquinhos.
Por Eduardo Febbro*, na Carta Maior
Cerca de 25 organizações sociais, escritores, artistas, políticos e religiosos colombianos pediam para o governo de Juan Manuel Santos e o Exército de Libertação Nacional (ELN) avançarem no inicio de um diálogo de paz.
O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, disse nesta quinta-feira (4) compreender as preocupações do governo da Bolívia, que encaminhou queixa ao órgão depois que o avião presidencial foi proibido de sobrevoar quatro países da Europa.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, destacou nesta quinta-feira (4) que a agressão contra Evo Morales, que foi impedido de ingressar no espaço aéreo da Itália, França, Espanha e Portugal demonstra o nível de desespero dos Estados Unidos.
A reunião extraordinária marcada para esta quinta-feira (4) à tarde em Cochabamba, na Bolívia, para aprovar um ato de desagravo ao presidente Evo Morales, deve contar com a presença de sete presidentes, além dos representantes dos demais países, que integram a União de Nações Sul-Americanas (Unasul). O Brasil será representado pelo secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Eduardo dos Santos.