As eleições no México estão cada vez mais perto (faltam menos de dois meses) e um dos temas que tem gerado debate desde as eleições de 2012 é o uso constante de contas falsas nas redes sociais. A isso, se somam as denominadas fake news (notícias falsas) e a aprovação pelo Senado mexicano de uma reforma que poderia censurar o acesso a conteúdos na internet [1].
Por Aníbal García Fernández e Arantxa Tirado
Na próxima quinta-feira encerra a campanha eleitoral na Venezuela, os venezuelanos vão às urnas no domingo (20). Nesta segunda-feira, os candidatos à presidência realizaram grandes atos de campanha em diferentes estados do país.
A imagem positiva do presidente da Argentina, Mauricio Macri, caiu para menos de 40%. A maioria dos cidadãos rejeita a intervenção do FMI e vê o futuro com pessimismo, segundo uma pesquisa de opinião divulgada neste domingo (13). A moeda argentina desvalorizou 6,9% só na semana passada.
Este final de semana foi marcado por atos de extrema violência promovidos pela oposição ao governo de Daniel Ortega, na Nicarágua. O presidente fez um chamado à paz e ao diálogo, mas as forças opositoras têm sido irredutíveis na tentativa de desestabilizar o cenário político.
No próximo domingo (20), acontecem as eleições presidenciais na Venezuela. Às vésperas do processo eleitoral, o chanceler do país, Jorge Arreaza, afirma que o clima entre a população é de tranquilidade, e pede aos governos de outras nações que “respeitem a soberania venezuelana” e não interfiram em seus assuntos internos. Isso porque, desde que foram convocadas as eleições, aumentou a pressão dos Estados Unidos contra o governo de Nicolás Maduro.
As contínuas pressões políticas e, acima de tudo, as operações de ‘intensidade limitada’ da CIA e do Departamento de Estado dos EUA, realizadas em quase todos os países da América Latina, estão deteriorando a situação política e a estabilidade de muitos países latino-americanos, de forma que a conjuntura política e a econômica do continente são cada vez mais complexas.
Não é a primeira nem a última vez que uma economia celebrada pelo mercado dá com os burros n’água. A situação dos vizinhos é bem pior que a do Brasil.
Por Paulo Nogueira Batista Jr.
A Câmara dos Deputados da Argentina aprovou nesta quarta-feira (9) um projeto que busca frear o aumento nas tarifas de serviços públicos como gás e eletricidade. A aprovação representa uma derrota do governo do presidente Mauricio Macri, que promove reajustes nas taxas desde que assumiu o cargo, há quase dois anos e meio.
Um grupo de entidades de diversos países latino-americanos e caribenhos divulgou nesta quinta-feira (10) um manifesto em apoio ao povo saaráui, no aniversário da Frente Popular pela Libertação de Saguía el-Hamra e Rio de Ouro (Polisario).
O representante da delegação da paz da última guerrilha colombiana, o Exército de Libertação Nacional (ELN), Pablo Beltrán, afirmou nesta quinta-feira (10) que a continuação das negociações entre o grupo guerrilheiro e o governo são a única garantia de estabelecer a paz. Ele defende a celeridade do processo, a fim de cessar a violência política no país que no ano passado conseguiu assinar o acordo definitivo com a Farc.
A dois meses das eleições presidenciais, previstas para o dia 1° de julho, o México volta a debater o seu modelo de segurança pública, que é baseado na militarização. Depois de 12 anos com o Exército nas ruas, o saldo de violência se compara às ditaduras militares da América do Sul, entre os anos de 1960 e 1980. Segundo dados do governo mexicano, foram assassinadas cerca de 280 mil pessoas em pouco mais de uma década, além de 32 mil desaparecidos.
Fania Rodrigues*
Nesta terça-feira (8), através de uma mensagem em rede nacional de televisão, o presidente argentino Maurício Macri anunciou o regresso de seu país à mesa de negociações do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Por Lucía Converti y Sergio Martín Carrillo