Desde a semana passada, a América Latina, outra vez, segue em crise financeira pela fuga de dólares, com os capitais voltando aos EUA tentando serem os primeiros a comprar os treasuries, na suposição que o FED aumentará sua taxa de juro.
Por Lecio Morais*
O presidente da Argentina, Maurício Macri, anunciou nesta terça-feira (8) que pediu uma “linha de apoio financeiro” ao FMI. Em meio à desvalorização acelerada do peso frente ao dólar e inflação alta, o chefe de Estado recorreu a um recurso que o país não usava desde 2006.
O embaixador da Venezuela na OEA (Organização dos Estados Americanos), Samuel Moncada, rechaçou na noite desta segunda-feira (7) as declarações do vice-presidente dos EUA, Mike Pence, que pediu a suspensão das eleições previstas para o próximo dia 20 e anunciou novas sanções contra empresas e funcionários do governo do país sul-americano.
Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (7) na Argentina, mostra que a popularidade do presidente Maurício Macri vai de mal a pior. Os entrevistados rejeitam a política econômica do neoliberal e criticam os aumentos galopantes que algumas tarifas de serviços básicos sofreram ao longo dos últimos anos.
O vice-presidente dos EUA, Michael Pence, anunciará novas sanções contra a Venezuela nesta segunda-feira (7) em um discurso na Organização dos Estados Americanos (OEA).
Os diálogos de paz entre o governo da Colômbia e a última guerrilha do país, o ELN (Exército de Libertação Nacional), vinham acontecendo em Quito, no Equador, mas o presidente Lenín Moreno decidiu que a capital não seria mais palco das negociações. Para não estancar o processo de paz, os buscaram rapidamente uma alternativa e a nova sede das negociações será Havana.
Neste domingo (6), a Assembleia Nacional da Nicarágua instalou uma Comissão da Verdade, Justiça e Paz para investigar a onda de manifestações violentas que vem acontecendo no país desde 18 de abril. De acordo com o presidente do parlamento, Gustavo Porras, a comissão terá o período de funcionamento de três meses.
Depois de uma viagem de 2h30, saindo de Caracas, chegamos à cidade de Maracay, estado de Aragua, no interior da Venezuela. Um muro de três metros de altura separa os jornalistas do público. Dois portões de metais se abrem lentamente e deixam entrever um estádio lotado, em sua capacidade máxima. Parece uma final de campeonato, mas é a campanha eleitoral do presidente Nicolás Maduro, que tenta a reeleição no dia 20 de maio.
Por Fania Rodrigues*
Argentina de Mauricio Macri teve seu primeiro momento de pânico financeiro: em uma semana, a saída de capitais foi recorde e desvalorizou a moeda local em 8%. Com isso, o Banco Central Argentino subiu a taxa básica de juros de 27,5% para 40%, a maior do mundo.
Faltando exatamente 18 dias para as eleições presidenciais do país, o Dia do Trabalhador foi comemorado na Venezuela com a presença de mais de 50 mil pessoas nas ruas da capital Caracas. Presidente também mandou uma saudação a Lula e um abraço solidário a classe trabalhadora brasileira.
Por Caio Clímaco*
Ainda se especula sobre o novo rumo que Cuba pode tomar, o presidente Miguel Díaz-Canel deixa claro, porém, que “esta legislatura não dará espaço aos que aspiram uma restauração capitalista”.
Por Marco A. Gandásegui*
A Colômbia é hoje, juntamente com México, um dos países latino-americanos no qual um líder progressista pode ascender ao governo em 2018, continuando os processos de mudança que se iniciaram em 1999 e que sofrem atualmente um declive político, resultante de erros próprios e da pressão de seus inimigos.
Por Fernando Dourado*