A defesa da autodeterminação da Venezuela e as críticas a manobras de desestabilização do governo Nicolás Maduro que estariam sendo promovidas pela oposição marcaram o debate sobre a crise política no país vizinho promovido nesta segunda-feira (7) pelo Parlamento do Mercosul (Parlasul). A iniciativa de propor o debate foi da representação venezuelana, que participou pela primeira vez de forma plena, com direito a voz e voto, de uma sessão.
Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que os protestos no país estão sendo fomentados pelos Estados Unidos, em uma tentativa de derrubar o governo para se aproveitar do petróleo venezuelano. Maduro definiu a estratégia como uma espécie de "golpe de Estado em câmera lenta", comparando a situação à crise ucraniana.
Mark Weisbrot foi enviado a Caracas pelo jornal inglês The Guardian, logo no início dos protestos contra o governo de Maduro. Como ele mesmo escreve, foi para a Venezuela com a visão estereotipada que os meios de comunicação oferecem ao público, mas o que viu foi algo muito diferente.
A Rússia está disposta a negociar com os Estados Unidos, a União Europeia e a Ucrânia, e as conversações podem começar em 10 dias, disse o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, de acordo com a emissora Russia Today, em matéria desta terça-feira (8).
Durante a recente visita ao Senado brasileiro da ex-deputada venezuelana María Corina Machado, a senadora Vanessa Grazziotini (PCdoB-AM) apresentou informações sobre o que de fato está acontecendo na Venezuela. O site venezuelano aporrea.org apresenta em vídeo a fala da senadora brasileira que mostra as evidências da tentativa da oposição, com a ajuda dos Estados Unidos, de derrubar o governo eleito democraticamente pelo povo venezuelano.
A Venezuela, que participou pela primeira vez com direito a voz e voto nesta segunda-feira (7) de uma sessão do Parlamento do Mercosul (Parlasul), já dispõe de um cargo na Mesa Diretora do órgão legislativo regional. Por indicação de sua bancada, o deputado Saúl Ortega foi eleito, por unanimidade, vice-presidente venezuelano do Parlasul.
A Liga de Estados Árabes afirmou, em declaração divulgada nesta segunda-feira (7), que rejeita as pressões contra o presidente palestino Mahmoud Abbas, para barrar as tentativas da Autoridade Palestina (AP) de aceder a organizações internacionais e para estender o prazo das negociações com Israel. O presidente Abbas chegou ao Egito nesta terça-feira (8), para uma reunião com os chanceleres árabes, onde discute os últimos desdobramentos do processo diplomático substancialmente estagnado.
Um prefeito, três policiais, dois ex-policiais e um soldado foram detidos pela Promotoria colombiana nesta terça-feira (8) por supostos vínculos com o grupo paramilitar Urabeños.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que deve se reunir nesta terça-feira (8) com uma delegação da oposição. A decisão é resultado de um pedido dos ministros da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) que estão reunidos em Caracas, a fim de facilitar o diálogo.
O porta-voz da Chancelaria chinesa, Hong Lei, afirmou, nesta terça-feira (8), em Beijing, que a China vai continuar a defender políticas diplomáticas de vizinhança amistosa e não permitirá a violação de nenhum país contra a soberania e integridade territorial.
Said Hassan Nasrallah, secretário-geral do partido libanês Hezbolá, à frente da resistência anti-imperialista na região, disse que o governo sírio já não corre o risco de ser derrubado. Para Nasrallah, o mundo busca uma solução diplomática para a crise na Síria, embora denúncias do respaldo estrangeiro aos paramilitares que combatem as tropas do governo ainda sejam relatadas.
A Organização das Nações Unidas (ONU) e o Haiti expressaram nesta terça-feira (8) preocupação com a seca prolongada que afeta grande parte do país e que provocou receio sobre uma eventual crise alimentar para a qual o governo não está preparado.