Em artigo publicado no GGN, o economista e professor da UFRJ, José Luis Fiori, aborda a Cruzada messiânica dos Estados Unidos contra a Venezuela e os apoios que Nicolás Maduro vem costurando com China e Rússia, tendo, por trás destas articulações, o fator petróleo. Fiori alerta: "é bom lembrar aos cruzados uma velha lição da história, a respeito dessas “guerras santas”, entre pequenos “peões militares” terceirizados pelas grandes potências: depois que começam, elas não costumam ter fim"
Um resumo diário das principais notícias do mundo.
A luta das mulheres contra as já insustentáveis tradições de exclusão, violência e intolerância não é coisa simples na Índia. Os costumes ainda são muito arraigados e não são poucos os assassinatos de mulheres por conta disso. Mas, com o fortalecimento das forças de esquerda no país esses pressupostos começam a ser questionados.
por Elaine Tavares / IELA
A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) condenou nesta sexta-feira (11) a recém-inaugurada estrada israelense na Cisjordânia ocupada que separa palestinos de colonos com um muro. Apelidada pelos palestinos e imprensa internacional como "estrada do Apartheid", a via dificulta ainda mais a circulação da já segregada população palestina.
O muro de Trump entrará na história como um prodígio do marketing político e um paradigma dos perigos que implica levá-lo às últimas consequências. A ideia foi forjada na excêntrica corte de assessores do magnata imobiliário quando este começou sua corrida presidencial, por volta de 2014.
*Pablo Guimón, do El Pais
Em nota divulgada após posse de Nicolás Maduro para seu segundo mandato como presidente da Venezuela, a Unegro afirma que o mandatário venezuelano tem sua legitimidade reconhecida por 67% dos eleitores que votaram na eleição presidencial, em maio de 2018. A entidade saúda o povo da Venezuela por sua capacidade de resistir às ingerências eternas capitaneadas pelo EUA e deseja sucesso à nova gestão, “principalmente nas lutas contra o racismo, o machismo e demais opressões de classe”.
Entre as notícias em destaque no mundo hoje estão a deicsãodo Jair Bolsonaro em não vetar a venda Embraer à Boeing, as mudanças no Itamaraty, a posse de Nicolás Maduro, os impactos nos Estados Unidos devida à insistência de Donald Trump em construir um muro na fronteira com o México e a nova votação sobre o Brexit no parlamento do Reino Unido.
Em artigo, o jornalista e professor universiário Gilberto Maringoni considera o governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, "um governo eleito e legítimo". Para Maringoni, as pressões por sua queda se originam na cobiça de Washington pelas reservas petrolíferas venezuelanas. "Não há neutralidade possível ou oposição que não favoreça o ultraliberalismo no país vizinho", diz. Leia, abaixo, o artigo:
O Conselho Mundial da Paz emitiu na terça-feira (8) nota assinada pela presidenta, Socorro Gomes, de repúdio à ingerência do Grupo de Lima, composto por 14 países, nos assuntos internos da Venezuela. Na sexta-feira (4), o grupo fundado em 2017 emitiu mais uma nota, da qual se retirou o novo governo do México, onde afirma não reconhecer o governo reeleito da Venezuela e demanda que o presidente Nicolás Maduro não assuma o mandato conferido pelo povo venezuelano.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que foi reeleito em 20 de maio de 2018, com 67% dos votos, tomará posse nessa quinta-feira (10). A cerimônia será dividida em três eventos. O ato principal é o juramento à Constituição que será feito no Supremo Tribunal de Justiça.
Milhares de pessoas esperam no norte do México para chegar aos Estados Unidos. O endurecimento da política imigratória de Trump evidencia as carências nas áreas fronteiriças do lado mexicano e põe à prova a capacidade de resposta do Governo de López Obrador.
Por Javier Lafuente, do El Pais
"Se ao longo da história do Uruguai se pode dizer que se formou uma cultura republicana, laica, civilista, liberal-reformista, o mesmo não se pode afirmar em relação ao Brasil".
Por Mateus Fiorentini*