Manifestação contra reforma do ensino proposta pela gestão Alckmin termina com agressões a estudantes e professores e dois presos.
Se em nível nacional a greve dos bancários está grande, na Bahia ela está especialmente forte: mais de 900 das cerca de 1.100 agências do estado estão paralisadas. Segundo o dado mais atualizado da Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), 8.763 das 23.110 mil agências do país já aderiram ao protesto.
Por Juliana Cunha
Estudantes de São Paulo fazem novo protesto contra proposta da gestão Geraldo Alckmin (PSDB) que deve fechar cerca de mil escolas no estado, segundo estimativa do sindicato dos professores.
A noite desta quinta-feira (8) foi marcada pelo encontro de 27 diferentes movimentos sociais e sindicais em São Paulo, que em solenidade lançaram oficialmente a frente Povo Sem Medo. Idealizada pelo coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, a iniciativa se apresentou como uma reação independente à ascensão do conservadorismo e à retirada de direitos que vêm acontecendo desde 2014.
A disputa pela terra continua no centro do conflito social envolvendo os povos indígenas e tem forte vínculo com a expansão do agronegócio e do desmatamento na Amazônia pela ação de garimpos e madeireiras. A conclusão é do relatório do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) sobre a violência contra indígenas em 2014. O assunto foi discutido nesta quinta-feira (8) na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados.
Uma onda de manifestações surgiu no estado de São Paulo, logo após o governador Geraldo Alckmin declarar que escolas serão fechadas no próximo período. O plano de reestruturação do ensino na rede estadual poderá afetar até 2 milhões de estudantes. A presidenta da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes), Ângela Meyer, questionou o governador nesta quarta-feira (7) sobre a decisão do fechamento das escolas. A resposta do tucano foi o silêncio.
Por Laís Gouveia
Em apenas três dias de paralisação, a greve dos bancários teve um crescimento expressivo no número de agências e trabalhadores engajados. Se na terça-feira (6) em que foi deflagrada a greve atingia 6.251 das 23.110 mil agências do país, hoje (8) esse número já passou para 8.763 agências, segundo levantamento da Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro).
A Apeoesp (sindicato dos professores da rede pública de São Paulo) fez um levantamento junto aos diretores de ensino e chegou a uma lista de 155 escolas que devem ser fechadas na Grande São Paulo já no ano que vem, além de outras 17 no Grande ABCDM (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema e Mauá).
Movimentos sociais e sindicais anunciaram a criação de uma nova frente de esquerda que vai protestar contra o ajuste fiscal e o conservadorismo e pedir a taxação dos ricos e a urgência das reformas agrária, tributária e urbana. É a "Frente Povo Sem Medo", que será lançada nesta quinta-feira (8) com um ato a partir das 18h no Centro Trasmontano, no centro da capital paulista.
Paralisação da categoria iniciada na terça-feira (6) já inclui 38 mil trabalhadores somente em São Paulo; proposta dos bancos é a pior desde 2004.
Atos contra a reorganização escolar proposta pelo governo Alckmin continuam em São Paulo nesta quarta-feira (7)
A União Nacional dos Estudantes (UNE), publicou nota oficial em razação do decreto publicado na terça-feira (6), no Diário Oficial da União, em que a presidenta Dilma Rousseff regulamenta a Lei da Meia-Entrada (Lei 12.933/2013).