Protestos contra reorganização escolar continuam na capital paulista

Atos contra a reorganização escolar proposta pelo governo Alckmin continuam em São Paulo nesta quarta-feira (7)

Alunos da escola João Kopke protestam na praça da República - Portal Vermelho

Cerca de cem alunos da escola João Kopke, que fica em Campos Elíseos, no centro de São Paulo, se reuniram na manhã desta quarta-feira (7) em frente a sede da Secretaria da Educação, na República.

O ato foi uma continuação dos protestos contra a proposta do governador Geraldo Alckmin (PSDB) de reorganizar os ciclos de ensino, que começaram ontem em pelo menos 56 escolas públicas do estado.

Uma comissão de seis alunos foi recebida pela ouvidoria da secretaria. Ontem, outra comissão de estudantes já havia sido recebida.

A presidente do grêmio da escola João Kopke, Ingrid Santos, 17, disse que os alunos foram bem recebidos, mas não houve nenhuma promessa de que as requisições seriam levadas adiante.

Houve ainda manifestação dos alunos da escola Eusébio de Paula Marcondes, no bairro de Jardim Santa Cruz, e em São Bernardo do Campo.

A Apeoesp (sindicato dos professores da rede pública de São Paulo) estima que cerca de 1.200 escolas serão fechadas em todo o estado e afirma que 86 unidades já foram comunicadas sobre um possível fechamento.

Segundo informações da Folha de S.Paulo, alguns prefeitos e vereadores pediram reuniões com o secretário de educação por temerem que as escolas de suas regiões sejam fechadas.

O chefe de gabinete da Secretaria da Educação, Fernando Padula, afirmou que se houver fechamento de escolas, será uma exceção.