Bolsonaro tem muita margem de manobra para fazer jogadas impopulares e de alto risco e ainda assim sobreviver politicamente.
Por Renato Rovai*
Considerado o maior cientista social de língua portuguesa do mundo, Boaventura de Sousa Santos, professor titular da Universidade de Coimbra e doutor pela Universidade de Yale (EUA), anda preocupado com o destino do Brasil após a consolidação da vitória de Jair Bolsonaro nas urnas. Em entrevista à TV 247, ele ressalta que a única forma dos setores progressistas sobreviverem aos próximos anos de governo de extrema-direita é através "da composição de uma frente ampla de esquerda".
"Se eu nunca tivesse entrado na Universidade Federal do Ceará nunca teria saído da minha bolha e provavelmente teria dificuldade na hora de compreender a realidade do meu próximo".
Por Marília de Castilho*
Na semana que passou, Jair Bolsonaro reafirmou que pode transferir a embaixada do Brasil em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. Se concretizada, essa medida poderá alterar profundamente a forma como o Brasil é percebido no exterior e prejudicar interesses nacionais, especialmente no Oriente Médio.
Por José Antonio LIma, do Poder 360
O presidente eleito Jair Bolsonaro parece colocar um contrapeso à influência militar em seu governo, que se iniciará no dia 1º de janeiro, ao indicar o juiz Sérgio Moro como ministro da Justiça. Este é o mote do artigo publicado na sexta-feira (1º), por Maria Cristina Fernandes, sob o título “Bolsonaro encara a política de toga e farda”, no jornal “Valor Econômico”.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) comparou Sérgio Moro com o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, torturador da Ditadura Militar (1964-1985).
A intenção do governo agora eleito de Jair Bolsonaro de recriar o imposto sobre movimentação financeiras, a chamada CPMF, volta a ocupar a cena. Durante a campanha, o economista e futuro ministro da Fazenda havia dito que o imposto estava nos planos, mas Bolsonaro negou.
Um alto funcionário palestino condenou nesta sexta-feira (2) o anúncio do presidente eleito de direita Jair Bolsonaro (PSL) de transferir a embaixada de Israel de seu país para Jerusalém.
O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, destacou nesta sexta-feira (2) que a aprovação de uma resolução contra o embargo americano na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) é uma vitória tanto do país caribenho quanto da Rússia.
O ministro do STF (Superior Tribunal Federal) Celso de Mello, decano da corte, sentiu-se ultrajado com a perspectiva de posterior indicação do juiz Sergio Moro para a sua vaga, informa a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo.
A primeira entrevista coletiva de Jair Bolsonaro (PSL), realizada na tarde desta quinta-feira (1º de novembro) foi marcada pelo impedimento a alguns veículos de comunicação.
O governador reeleito pelo Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), usou as redes sociais para comentar sobre a confirmação do juiz Sérgio Moro como ministro do governo de Jair Bolsonaro (PSL).