Desmascarado o esquema de fake news da campanha da direita conservadora, as pesquisas de intenção de votos começam a dar sinais de que a virada eleitoral começou. De acordo com levantamento Vox Populi, encomendado pela CUT e realizada nos dias 22 e 23 (terça e quarta), a diferença entre Haddad e Bolsonaro é de apenas 5 pontos nos votos totais e 6 pontos nos válidos, sendo 44% para Bolsonaro e 39% para Haddad nos votos totais e 53% a 47% nos válidos.
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), nesta terça-feira (23), deu início ao julgamento a um recurso do Ministério Público Federal (MPF) pedindo que a Justiça aceite a sua denúncia contra três agentes públicos pela morte de Carlos Nicolau Danielli, dirigente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), em 1972. No entanto, o julgamento foi interrompido pelo pedido de vista do desembargador Nino Toldo, que não tem prazo para ser retomado.
A quatro dias das eleições, Manuela d’Ávila (PCdoB), candidata à vice na coligação O Povo Feliz de Novo, afirmou que o momento é de virar votos conversando com as pessoas e mostrando a importância de vencer a eleição e derrotar o fascismo, representado pela candidatura de Jair Bolsonaro (PSL). Ela participou de sabatina na tarde desta quarta-feira (24) na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Depois de o próprio presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) defender que ruralistas que praticam trabalho escravo não devem ser punidos com a perda de sua propriedade, agora foi a vez de seu conselheiro no setor do agronegócio, Luiz Antônio Nabhan Garcia, defender a flexibilização das punições. "Empresário que paga imposto e trabalha" não pode ser considerado "escravocrata", ele diz.
O candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), que aprovou o congelamento dos investimentos públicos por 20 anos e, com isso, contribuiu com a piora da oferta e da qualidade de políticas públicas essenciais em áreas como saúde e educação, acredita que o serviço público “é uma fábrica de marajás” e os trabalhadores e trabalhadoras que integram o funcionalismo são “o grande problema da Previdência no Brasil”.
Por Tatiana Melin
Levantamento do Ibope sobre intenções de voto para presidente na cidade de São Paulo mostra que a associação do candidato do PSDB a governador, João Doria (PSDB), com Jair Bolsonaro (PSL) está contribuindo para alavancar a candidatura de Fernando Haddad (PT) a presidente. No município governado pelo petista entre 2012 e 2016, ele lidera a disputa.
Declarados inimigos pelo candidato do PSL, servidores ambientais alertam para riscos diante de eventual governo. Hostilidade em ações de fiscalização no campo já ficou mais visível.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na terça-feira (23) que os sauditas fizeram o "pior acobertamento da história" no caso do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi
O jornalista e presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Altamiro Borges, comentou, em vídeo publicado nesta quarta-feira (24) no blog “Nocaute”, a abordagem da mídia brasileira sobre a candidatura de Jair Bolsonaro e os riscos políticos e econômicos que ele representa ao Brasil. Segundo Miro, como é popularmente conhecido, o candidato de extrema direita vai jogar o Brasil numa grande instabilidade.
Nestas eleições, três transexuais já foram assassinadas a facadas por eleitores e apoiadores de Jair Bolsonaro. A primeira delas foi Priscila, morta no Largo do Arouche, centro de São Paulo, na madrugada de 16 de outubro. Em entrevista cedida à Ponte Jornalismo, uma testemunha, que preferiu não se identificar, declarou que ouviu gritos em apoio ao candidato do PSL na hora do crime.
Por Lu Sudré
Desde o início de outubro, foram registrados 133 casos de agressões praticados por apoiadores do candidato de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL) por motivos políticos. As informações são da plataforma Violência Política no Brasil, uma iniciativa dos portais Opera Mundi, Outras Palavras e De olho nos ruralistas e foram divulgadas nesta terça-feira (23), em ato no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.
Tensão entre ala liberal liderada por Paulo Guedes, representando o mercado financeiro, e militares pode levar o Brasil a uma crise "à la Grécia" ou autoritarismo do Chile de Pinochet.