Depois de ter se recusado participar do debate entre os presidenciáveis promovido pela Rede Globo, na noite desta quinta-feria (4), o candidato Jair Bolsonaro (PSL) recebeu privilegiado palanque eleitoral na emissora concorrente, a Rede Record. De propriedade do bispo evangélico Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, que nos últimos dias manifestou-se favorável à candidatura do militar extremista, a emissora realizou uma cordeira entrevista de 30 minutos exibida na hora do debate.
Ao analisar pedido de liminar sobre uma decisão que mandava a revista Veja retirar notícia de seu site, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), aproveitou para criticar o também ministro Luiz Fux, que proibiu a Folha de S.Paulo, o site Brasil 247 e outras publicações de entrevistar o ex-presidente Lula sob o pretexto de que ele, inelegível, influenciaria no debate eleitoral.
Em entrevista à rádio Super, de Mina Gerais, o candidato à presidente Fernando Haddad (PT) afirmou que o golpe de 2016, que levou Michel Temer ao poder, só trouxe prejuízos aos país, mas enfatizou que o plano econômico apresentado por Jair Bolsonaro (PSL) é pior do que o aplicado por Temer.
Em uma carta dirigida ao povo brasileiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pede aos eleitores que irão às urnas neste domingo (7), que seu presente de aniversário seja o voto no candidato Fernando Haddad para a Presidência da República.
"A chapa Haddad e Manuela expressa a civilidade e modernidade, lideranças jovens, já experimentadas, expressão do que há de melhor na nova geração destinada e desafiada a encontrar um novo caminho de emancipação civilizatória para o Brasil"
Pesquisa divulgada nessa quarta-feira (4) pelo Datafolha revela forte apoio à democracia no Brasil
Por José Carlos Ruy*
Produzido pelo site Peleja e dirigido por Murilo Megale, host da Vice Brasil, o filme sobre a relação entre Pinochet e Colo-Colo foi destaque no maior festival de cinema e futebol da América Latina.
A possibilidade de encerrar a eleição presidencial no primeiro turno é um sonho de uma noite de verão para os bolsonaristas.
Por Helena Chagas*
Há exatos 30 anos, o deputado Ulysses Guimarães fez um discurso histórico no encerramento dos trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, por ele presidida. Como que prenunciando os ataques que hoje são feitos à Constituição e a ameaça fascista que paira sobre a nação, ele alertou contra os traidores da pátria. Para Ulysses, a traição seria: "Rasgar a Constituição, trancar as portas do Parlamento, garrotear a liberdade, mandar os patriotas para a cadeia, o exílio e o cemitério".
Enquanto tivermos parte considerável da população a seguir o rastro do ódio às diferenças e da cegueira deliberada, continuaremos a flertar com os riscos de novos regimes de exceção no plano político. Frente a esse estado de coisas, a Constituição nada pode fazer. Se há algo a ser construído e reconstruído, que seja no debate político, na construção das diferenças e na percepção de caminhos plurais próprios do dissenso social.
Por Alexandre da Maia*
Depois da histórica mobilização do sábado (29), em que as mulheres brasileiras tomaram as ruas do país e do mundo para protestar contra a ascensão da intolerância, do machismo, da LGBTfobia e do racismo no país, representadas pela candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), uma nova série de manifestações #EleNão está sendo chamada para este sábado (6), o dia que antecede as eleições.