Apesar de diversos analistas apontarem para o importante papel que as redes sociais – como Whatsapp e Facebook – têm cumprido nessas eleições na formação de opinião do eleitorado, a mídia hegemônica também tem uma participação que não pode ser desconsiderada no cálculo político. Principalmente pelo fato de que há uma articulação inédita entre mídia e judiciário para fortalecer a direita.
Parte da classe patronal que adotou a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) também assumiu o estilo totalitário do candidato e nesta eleição, em pleno século 21, reinventou o chamado voto de cabresto, prática da velha República em que os donos de fazendas conhecidos como "coronéis"coagiam os trabalhadores a votar como queriam.
O grau de complexidade destas eleições exige um debate amplo e profundo. O segundo turno, para o qual está empenhado o elenco das forças progressistas, é que poderá explicitar ao eleitorado as consequências do desenlace da polarização Haddad versus Bolsonaro.
O Ibope divulgou pesquisas com as intenções de voto para os governos de 11 Estados brasileiros. As aferições foram realizadas entre os dias 3 e 5 de outubro. Acre, Alagoas, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Rondônia, Roraima e Santa Catarina foram os estados pesquisados.
Aos 85 anos, morreu neste sábado (6), em Barcelona, a soprano espanhola Montserrat Caballé. Ela estava internada, no Hospital Sant Pau, desde o mês passado em decorrência de uma doença crônica, não revelada.
O Brasil tem um grande desafio para as próximas décadas: modernizar seu parque produtivo para superar as pressões externas e internas de que o Brasil siga na condição de mero exportador de matérias-primas – também chamadas de commodities. Por isso, o Plano de Governo de Haddad propõe fomentar a reindustrialização com uma alta taxa de investimento, valorizando também as commodities, mas sem deixar que determinem a economia do país.
Com a proximidade do primeiro turno das eleições, o discurso do candidato de extrema-direita Jair Bolsonaro (PSL) tem atraído parte da população insatisfeita com a atual situação política do país. Bolsonaro se coloca como um candidato antissistema, apesar de mais de duas décadas como deputado, do apoio que recebe das bancadas do Congresso Nacional e de grandes setores da elite econômica brasileira.
Por Júlia Rohden
Em entrevista ao Brasil de Fato, a socióloga Esther Solano afirmou que a saída para derrotar o avanço da direita conservadora e a ameaça à democracia representada pela campanha do ultra conservador Jair Bolsonaro (PSL) é a unidade do campo democrático num frente ampla.
Depois de ter se recusado participar do debate entre os presidenciáveis promovido pela Rede Globo, na noite desta quinta-feria (4), o candidato Jair Bolsonaro (PSL) recebeu privilegiado palanque eleitoral na emissora concorrente, a Rede Record. De propriedade do bispo evangélico Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, que nos últimos dias manifestou-se favorável à candidatura do militar extremista, a emissora realizou uma cordeira entrevista de 30 minutos exibida na hora do debate.
Ao analisar pedido de liminar sobre uma decisão que mandava a revista Veja retirar notícia de seu site, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), aproveitou para criticar o também ministro Luiz Fux, que proibiu a Folha de S.Paulo, o site Brasil 247 e outras publicações de entrevistar o ex-presidente Lula sob o pretexto de que ele, inelegível, influenciaria no debate eleitoral.
Em entrevista à rádio Super, de Mina Gerais, o candidato à presidente Fernando Haddad (PT) afirmou que o golpe de 2016, que levou Michel Temer ao poder, só trouxe prejuízos aos país, mas enfatizou que o plano econômico apresentado por Jair Bolsonaro (PSL) é pior do que o aplicado por Temer.