“Não sei o que mais me impressionou: se o sangue frio e o poder argumentativo de Haddad ou o se o ar e a postura inquisitoriais dos ‘entrevistadores’”, afirma o escritor.
Em seminário realizado em SP, filosófo estadunidense alerta: a democracia declina diante do poder corporativo
Por Leonardo Fernandes e Pedro Ribeiro Nogueira, do Brasil de Fato
Estudo do Centro de Políticas Sociais da FGV-Social analisou dados da PNAD relativos aos últimos quatros anos (de 2014 ao segundo trimestre de 2018) e acaba de lançar o levantamento "Qual foi o impacto da crise sobre a pobreza e a distribuição de renda?".
Não sei qual é o Brasil que William Bonner quer ver, mas certamente não é um em que Fernando Haddad possa responder às suas perguntas.
Por Ricardo Miranda*
Na noite desta sexta-feira (14), Fernando Haddad participou de “entrevista” no Jornal Nacional. Foram 62 interrupções durante os pouco mais de 28 minutos em que o candidato petista foi submetido a perguntas tendenciosas, longamente formuladas por William Bonner e Renata Vasconcelos. Durante os 20 primeiros minutos, a pauta única da seção foi o ataque ao Partido dos Trabalhadores por supostas denúncias de corrupção.
De acordo com números do Instituto de Segurança Pública (ISP), divulgados nesta sexta (14), o número de homicídios por intervenção policial aumentou, no mesmo período, em 150% passando de 70 para 175 registros.
Intitulada “O progressismo e o neoliberalismo em um mundo em desenvolvimento”, a segunda mesa do seminário Ameaças à Democracia e a Ordem Multipolar – realizado pela Fundação Perseu Abramo (FPA) nessa sexta-feira (14) – foi marcada por um amplo debate a respeito das relações conflituosas entre a democracia e o neoliberalismo. A questão brasileira foi analisada no contexto histórico desde o golpe contra Dilma até as eleições que acontecem em outubro no país, com a ausência de Lula.
O golpe de 2016 foi, mais do que uma fraude política e jurídica, uma ruptura com o ciclo de governos democráticos e progressistas para restaurar a ordem neoliberal. O impeachment fraudulento da presidenta Dilma Rousseff e a prisão do ex-presidente Lula são os atos principais dessa farsa.
Por Osvaldo Bertolino*
A candidato da coligação "O Povo Feliz de Novo" foi entrevistado pelo Jornal Nacional nesta sexta-feira(14). Como era esperado, Haddad respondeu a um verdadeiro interrotário. Durante quase todo o tempo o único assunto foi corrupção e o candidato respondeu com clareza. Sem que lhe fosse feita uma única pergunta sobre seu programa de governo, Haddad aproveitou bem suas respostas para falar sobre sua atuação no Ministério da Educação e na Prefeitura de São Paulo.
Na primeira pesquisa Datafolha realizada após a oficialização de Fernando Haddad (PT) como candidato à Presidência da República, o ex-prefeito de São Paulo subiu quatro pontos percentuais, em relação ao levantamento anterior, divulgado na última segunda (10), e empatou numericamente com Ciro Gomes (PDT), que manteve o mesmo percentual. Ambos aparecem com 13%. Jair Bolsonaro (PSL) continua na liderança e passou de 24% para 26%, uma ampliação dentro da margem de erro.
O artista plástico Gershon Knispel morreu, aos 86 anos, no último dia 7 de setembro, em Israel. Ele foi considerado um dos maiores representantes do Realismo Socialista do mundo e deu imensuráveis contribuições à cultura brasileira durante os anos em que viveu em São Paulo.
A crise financeira de 2008 arrasou a economia mundial e exigiu uma intervenção sem precedentes dos poderes públicos para apagar o incêndio. Dez anos depois, o crescimento está de volta, mas focos isolados com um impacto menos devastador são registrados nos países emergentes.