O que fazer para pôr fim à escalada de violência na Venezuela? É óbvio que o império tem um manual, como advertiu Chávez na conferência que brindara na noite de 10 de dezembro de 2007, no Centro Cultural da Cooperação de Buenos Aires (1). Um manual que foi ensaiado em outros países há muito tempo: o caso mais notável que, de alguma maneira, fixou os parâmetros deste induzido processo de fascismo foi o Chile de Allende.
Por Atilio Borón*, no Correio da Cidadania
Neste 31 de março de 2014, 50 anos após o golpe que instaurou a ditadura militar no país, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) na Bahia produziu um artigo sobre o período, que durou até 1985. O material fala da importância de a sociedade não esquecer as mortes, torturas e cassações dos direitos políticos de brasileiros que lutavam contra o regime.
Hoje, 31 de março de 2014, faz 50 anos que ocorreu o golpe militar. Para entender em linhas gerais, o porquê do golpe, precisamos inserí-lo no contexto internacional. O golpe de 31 de março de 1964 ocorreu, durante a guerra fria (1945 a 1989 – ordem mundial bipolar Capitalismo versus comunismo – onde EUA e URSS disputavam poder político).
Por Carolina Maria Ruy*, no Memória Sindical
O vereador Gilson Reis (PCdoB-BH) realizou na última sexta (28) um grande ato, na Câmara Municipal de BH, para homenagear os trabalhadores que sofreram com a repressão da ditadura. Os defensores da liberdade receberam um diploma em reconhecimento à resistência e luta contra a ditadura, que perseguiu e os torturou durante os anos do regime.
Movimentos sociais e partidos políticos vão às ruas, amanhã, dia 1 de abril, na passagem dos 50 anos do Golpe Militar, denunciar as práticas arbitrárias ainda protagonizadas pelo Estado e exigir o aprofundamento da democracia, com Democratização da Mídia e Reforma Política.
O PCdoB só vai decidir em junho, último prazo para as convenções partidárias, quem apoiará para o governo do Estado nas eleições. A declaração é do presidente estadual do partido, Eron Bezerra, e foi dada durante a manhã de hoje para a rádio Tiradentes.
A Subcomissão Permanente da Memória, Verdade e Justiça, órgão ligado à Comissão de Direitos Humanos do Senado (CDH), vai se engajar no movimento pela revisão da Lei da Anistia. O anúncio foi feito pelo presidente da Subcomissão, senador João Capiberibe (PSB-AP), ao falar na sessão especial realizada nesta segunda-feira (31) no Senado para lembrar os 50 anos do golpe militar de 1964.
Pesquisas são como fotos. Conseguem mostrar um retrato da sociedade em determinado tempo. A foto que vemos a partir da divulgação de pesquisa do IPEA sobre violência sexual e estupro é chocante. Meio milhão de cidadãos violentados ao ano no Brasil, destes 88,5% mulheres vítimas de estupro. A cada 12 segundos uma cidadã se torna vítima deste crime hediondo em nosso país, por exemplo, agora, enquanto você lê este texto.
Por Jandira Feghali*, no Vi o Mundo
A Câmara dos Deputados realiza, nesta terça-feira (1o), às 11 horas, videochat com o relator do Plano Nacional de Educação (PNE), deputado Angelo Vanhoni (PT- PR). O plano, que já havia sido aprovado pelos deputados em 2012, sofreu alterações no Senado e, por essa razão, voltou para análise da Câmara.
Se o dia 31 de março de 1964 entrou para a História do Brasil como uma das piores datas do calendário nacional, pela deflagração do golpe militar no país, o dia 31 de março de 2014 será lembrado, pelo menos na Bahia, como um marco da consolidação da democracia. Nesta segunda-feira (31/3), a Assembleia Legislativa do Estado (AL-BA) devolveu a 13 deputados os mandatos cassados arbitrariamente na ditadura.
Em discurso no Palácio do Planalto, nesta segunda (31), durante a assinatura do contrato para construção da segunda ponte sobre o Rio Guaíba, a presidenta Dilma Rousseff fez uma declaração sobre o aniversário dos 50 anos do golpe militar que deu início à ditadura no Brasil, na noite de 31 de março de 1964.
“Cada país tem sua especificidade” — Nos 50 anos do golpe contra João Goulart, o popular Jango, completados neste 31 de março, um estudo comparativo: o CELS (argentino) estudou os distintos caminhos que seguiram os casos envolvendo torturadores das ditaduras na Argentina, Brasil, Chile, Peru e Uruguai. Página/12 dialogou com a coordenadora da área de investigação, Lorena Balardini.
Por Marcelo Justo, no Página/12