Em editoriais raivosos, a mídia privada – nos dois sentidos da palavra – tem confessado o seu temor diante das batalhas jurídicas que eclodirão com a vigência da “deforma” trabalhista. Ela inclusive já declarou guerra aos procuradores e juízes do trabalho, em mais uma abjeta campanha de calúnias.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
Quem paga a conta da política de preços dos derivados de petróleo imposta pela gestão Pedro Parente (PSDB) é o consumidor brasileiro. No governo de Michel Temer a importação de petróleo cresceu 96% nos 10 primeiros meses se comparada com 2016. Quem ganha são as distribuidoras e as importadoras e a Petrobras perde espaço com a concorrência desleal estrangeira. Entenda como funciona essa jogada, assistindo ao vídeo.
"Não mais o medo e a inveja, e sim o ódio e de certa forma o ressentimento que se tornaram a moeda básica para se falar nas diferentes gramáticas de sofrimento no Brasil." Essa é uma as ponderações do psicanalista e professor da Universidade de São Paulo Christian Dunker sobre o momento atual do país. Ele concedeu entrevista à RBA e também abordou temas como a infantilização dos comportamentos no debate público e a passividade de parte da sociedade diante da retirada de direitos.
Por Glauco Faria, na Rede Brasil Atual
Há 50 anos, uma polêmica sacudia o mundo da cultura e os conceitos de política, ao misturar os rumos da MPB, o mercado cultural e a inserção do Brasil no cenário global
Por Josnei Di Carlo*, no blog Outras Palavras
Estudioso das transformações do mundo do trabalho, José Dari Krein, professor do Instituto de Economia da Unicamp e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho, é um forte crítico da reforma trabalhista que entrou em vigor em 11 de novembro. Em entrevista publicada pela Carta Capital, Dari Krein diz que a reforma tem o objetivo exclusivo de atender as empresas e ignora a construção de uma sociedade decente.
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela anunciou nesta segunda-feira (11) que o "chavismo" conquistou mais de 300 das 335 cadeiras das prefeituras do país, incluindo Maracaibo, Barquisimeto, Valência, Maturim, Barcelona, Puerto La Cruz e Cidade Bolívar, nas eleições deste domingo (10). Mais de nove milhões de eleitores participaram da votação, participação histórica do povo, anunciou o Conselho Nacional Eleitoral (CNE)
A contagem final do Tribunal Supremo Eleitoral deu a vitória a Hernández com 42,98% dos votos, contra 41,39% de seu rival, mas após uma “queda do sistema” de informática da contagem de votos e alegações de fraude eleitoral, Nasralla, respaldado por seus seguidores, não reconheceu o resultado e pediu a recontagem dos votos.
Por Fabrizio Lorusso*
Os conflitos no campo brasileiro se assemelham à guerra. Guerra agrária que sempre foi latente e cuja base é calcada na formação socioeconômica dependente brasileira e na expropriação de terras de campesinos, povos indígenas e povos e comunidades tradicionais para dar espaço ao latifúndio exportador de commodities, além de facilitar a acumulação primitiva do capitalismo para os países centrais.
Por Naiara Bittencourt e Alessandra Jacobovski*, da Terra de Direitos
Na obra “Cem anos de solidão”, do escritor colombiano Gabriel García Márquez, um século se passa na cidade de Macondo. A passagem do tempo e as obras dos seus moradores fazem com que a cidade seja abandonada e esquecida ao final da saga da família Buendía.
Por Júlio Miragaia*
O trabalhador de carteira assinada, a esta altura, já deve ter recebido, ou tem até o dia 20 deste mês para receber, o 13º salário de 2017. Já os 227 mil servidores ativos, aposentados e pensionistas do Estado do Rio de Janeiro não receberam nem o 13º do ano passado. São mais 350 dias sem o benefício e quase dois anos vivendo de atrasos no pagamento. Além disso, muitos ainda estão sem receber os salários de outubro e novembro.
A reforma trabalhista no Brasil faz parte de uma estratégia global do capital e da oportunidade que agentes econômicos e políticos encontraram para fragilizar o movimento sindical e a força dos trabalhadores. É preciso superar a perplexidade e não acreditar em milagres. Se não forem enfrentados com determinação e inteligência, os efeitos da mudança poderão ser nefastos
Por Clemente Ganz Lúcio*
De acordo com o Infopen, Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias do Ministério da Justiça, em junho de 2016 existiam 726.712 pessoas privadas de liberdade no Brasil. Os crimes relacionados ao tráfico de drogas correspondem a 28% das incidências penais pelas quais os encarcerados foram condenados ou aguardam julgamento.