Nesta quarta-feira (7), o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou que só levará ao plenário o texto da reforma trabalhista, depois de a proposta passar, pelo menos, pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Apesar da fachada de tranquilidade, a declaração de Eunício contrasta com a pressa do governo e com as suas ações no Senado para acelerar o tramite da votação das reformas.
As potências do Golfo voltaram as costas para Doha, sob a acusação de apoio ao terrorismo. Mas os antecedentes apontam para uma antiga rivalidade regional, protagonizada pela Arábia Saudita e, agora, fomentada por Trump.
Documento da Central Única dos Trabalhadores (CUT) faz uma análise de exemplos concretos de terceirização para ajudar a entender os seus efeitos na remuneração dos trabalhadores. O estudo cita o caso da contratação de prestador de serviços em uma empresa de grande porte, em que o trabalhador terceiro custa R$ 3.032,86 para a prestadora de serviços, que recebe da contratante o valor de R$ 7.000,00. O trabalhador efetivo que executa a mesma atividade na empresa custa R$ 7.454,00.
Dizemos sempre que o feminismo inclui todas as mulheres, mas será que nossa definição de feminismo reconhece a sororidade apenas para mulheres do Ocidente?
Por Isabelle Simões*
As Centrais Sindicais definiram na manhã desta quarta-feira (7), em reunião em São Paulo, organizar uma série de atividades em todo o País dia 20 de junho – data indicada para um grande esquenta rumo à greve geral do dia 30. A orientação às Confederações, Federações e Sindicatos é fazer grandes panfletagens e agitação com carro de som, a fim de seguir no trabalho de conscientização dos trabalhadores e da população sobre o que está em jogo com as reformas trabalhista e previdenciária.
Trabalhadores dos bancos privados de todo o país se reúnem até esta quinta-feira (8), em São Paulo, para organizar a mobilização em defesa do emprego e combater a terceirização e as reformas trabalhista e da Previdência. O Encontro Nacional de Funcionários dos Bancos Privados teve início nesta terça-feira (6). Os trabalhadores também endossaram a participação na greve convocada pelas centrais para o dia 30 de junho.
A recente divulgação de estatísticas constantes no Atlas da Violência – 2017 nos permite avaliar um pouco mais desse fenômeno que nos acomete como país.
Por Paulo Kliass*
Em meio à multifacetada crise em que estamos mergulhados, vêm à tona os verdadeiros problemas estruturais que travam o desenvolvimento do país. Para muito além de oscilações e percalços conjunturais. E do contraditório e desgastante emaranhado de denúncias, delações premiadas e entreveros entre os chamados Três Poderes da República.
Luiz Roberto Lima teve uma infância e adolescência difíceis. Morou na rua, em orfanatos, enfrentou a violência. Uma realidade semelhante à de muitos jovens negros descritos no Atlas da Violência 2017. Luiz perseverou e hoje seus sonhos tornam-se realidade. Mora em Nova Iorque (EUA), é fotógrafo profissional cobrindo a ONU para a sua própria empresa, a Agência de Notícias Brasil. Porém, as marcas do racismo sofrido no Brasil ainda estão em sua mente. Veja abaixo três momentos desse enfrentamento.
Após o debate de questões preliminares apontadas pelos advogados de defesa, o ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), suspendeu nesta quarta-feira (7) a leitura de seu voto no julgamento do processo que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, de 2014. Com isso, a análise das acusações contra a ex-presidenta Dilma Rousseff e Michel Temer será feita nesta quinta (8).
“Modernizar” uma legislação “anacrônica”, privilegiando a negociação entre patrões e empregados com o objetivo de dinamizar a economia e favorecer a retomada dos empregos. Esse foi o principal argumento da cobertura sobre a reforma trabalhista nos principais veículos do país, conforme levantamento feito pela Repórter Brasil.
Em votação nesta terça-feira (6), na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no Senado Federal, o relatório da reforma trabalhista (PLC 38/2017), aprovado por 14 votos a 11, abre espaço para um mundo onde o trabalho é precarizado e a classe trabalhadora vê seus direitos espoliados.