Michel Temer decidiu cancelar a viagem que faria à Ásia na próxima semana afirmando que a viagem poderia prejudicar a pauta de votações no Congresso Nacional. Além da falta de prestígio internacional, a decisão de permanecer no país ocorre no momento em que as investigações sobre o inquérito dos portos avança sobre familiares.
Neste 1º de maio, em Curitiba, a pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, Manuela D’Ávila, participa do ato unificado das sete maiores centrais sindicais do Brasil (CUT, Força Sindical, CTB, NCST, UGT, CSB e Intersindical), em defesa da liberdade do ex-presidente Lula e pela volta dos direitos trabalhistas, extintos pela reforma trabalhista do governo ilegítimo de Temer.
Em uma denúncia muita séria, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) comentou em vídeo divulgado em seu Facebook o atentado a tiros contra o acampamento Marisa Letícia, que abriga militantes da Vigília Lula Livre, em Curitiba, na madrugada de sábado 28, e responsabilizou o discurso da Lava Jato para o clima de ódio e perseguição contra movimentos sociais e o PT.
A campanha midiática em torno da Lava Jato criou uma falsa ideia de superioridade que parece ter subido a cabeça da força -tarefa e do próprio juiz que comanda os julgamentos que considera Curitiba como um "juízo universal", acima de qualquer instância.
Por Dayane Santos
O corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Lelio Bentes Corrêa, decidiu suspender uma decisão da Justiça de Porto Alegre que determinou o desconto de contribuição sindical dos empregados de uma loja de departamento. A cobrança obrigatória passou a ser facultativa após a sanção da 13.467/2017 (Reforma Trabalhista).
Em carta à presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou a sua indignação com a decisão do juiz Sergio Moro de manter sob sua jurisdição ações penais que têm contra ele, mesmo depois do Supremo Tribunal Federal (STF) decidir pela remessa.
O escritor e dramaturgo Marcelo Rubens Paiva repercutiu os tiros contra o Acampamento Marisa Letícia, que aconteceu na madrugada deste sábado (28) em Curitiba (PR), ferindo duas pessoas.
O Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel condenou o ataque fascista contra o acampamento Marisa Letícia, onde se reúnem militantes pela liberdade do ex-presidente Lula e pela volta da democracia no Brasil.
Enquanto o país está mergulhado numa crise política e institucional que ameaça à democracia, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou neste sábado (28) que pretende atender o lobby da bancada ruralista e votar a urgência para o encaminhamento a votação em plenário de um projeto de lei que tramita Legislativo que prevê o perdão de todo o passivo do Fundo de Assistência do Trabalhador Rural (Funrural) não recolhido e não renegociado.
A presidenta eleita Dilma Rousseff, repudiou o tentado a tiros ocorrido na madrugada deste sábado (28) contra o acampamento em solidariedade e em defesa da liberdade do ex-presidente Lula em Curitiba.
A não votação da MP 808/17, que estabeleceria novas regras sobre o trabalho intermitente e a jornada de mulheres grávidas em condições insalubres, entre outros pontos aprovados na reforma trabalhista que entrou em vigor no final do ano passado, demonstra que os setores favoráveis à reforma “não farão nenhum tipo de concessão, não estão absolutamente dispostos a negociar o que quer que seja, mesmo salvaguardas muito modestas e moderadas”, avalia o sociólogo Ruy Braga.
As farsas jurídicas como instrumentos de perseguição política do maior líder político do Brasil, só poderiam desembocar mesmo em balas. Balas contra os ônibus da Caravana do Lula ao Sul do país e agora balas contra o acampamento Marisa Letícia. Quem não tem argumentos, apela para a violência.
Por Emir Sader*