Gabriel Paccioni: Meu Primeiro Soneto

“Vejo a poesia e a arte em geral como formas de capturar a realidade em movimento e imortalizá-la, talvez como uma forma de cristalizar sentimentos”, diz Gabriel

Formado em Gestão de Recursos Humanos, Gabriel Silva Paccioni tem 23 anos e é dirigente de base do PCdoB. Tem interesse pela poesia desde os 11 anos, quando começou a ler pomas na escola. “Vejo a poesia e a arte em geral como formas de capturar a realidade em movimento e imortalizá-la, talvez como uma forma de cristalizar sentimentos”, afirma Gabriel.

Seus poetas preferidos são o chileno Pablo Neruda (1904-1973), o pernambucano Manuel Bandeira (1886-1968) e o paranaense Paulo Leminski (1944-1989). Foi lendo sonetos de Bandeira que Gabriel se interessou em compor poemas com essa forma clássica – 14 versos, divididos em dois quartetos e dois tercetos.

Meu Primeiro Soneto, de sua autoria, teve como musa inspiradora Daniele Souza, a quem Gabriel dedica o poema. “É a primeira pessoa que vem em minha mente quando penso em alguém que faça qualquer passeio pela calçada parecer a coisa mais divertida do mundo”, afirma. Confira!

Meu Primeiro Soneto
(Gabriel Paccioni)

Meu primeiro soneto te escrevo,
Como forma de homenagem.
Na tua beleza, meu apreço,
O escrevo à tua imagem.

Te escrevo um adereço,
Que carregue a mensagem.
Que se o amor não tem preço,

Pouco importa a viagem.
Desde que seja ao seu lado,
Não importa o lugar…
O que importa é ser amado,

E a beleza de te olhar.
Quero estar desconcertado,
No momento em que chegar.

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