O evento teve a participação de Luiz Carlos Azenha e serviu como preparação para a I Conferência Municipal de Comunicação.
Para ele, recuperação dos EUA ainda é muito frágil e vai levar muito tempo para o mercado de trabalho se recuperar Economista diz que quase nada foi feito para “impedir que continuemos reféns no futuro” da interdependência das instituições financeiras
Por Natália Paiva. Colaboração para a Folha de S. Paulo
Apesar das afirmações otimistas do presidente do Federal Reserve (Banco Central Americano), Ben Bernanke, de que a economia dos Estados Unidos está perto da recuperação, os economistas Paul Krugman e Robert Reich não estão convencidos de que a perspectiva melhorou.
Um ano depois do início da crise, ela parece estar sanada. Mas o desemprego continua em alta. Já transcorreu quase um ano desde que a economia mundial balançou à beira da calamidade.
Por Jeffrey D. Sachs, no Valor Econômico
Em um artigo publicado no jornal Financial Times, o economista Nouriel Roubini diz que as possibilidades de a economia global voltar a entrar em recessão estão a aumentar, devido aos planos para acabar com os programas de estímulo econômico. O economista diz que fatores como a subida do desemprego e os estragos no sistema financeiro não vão permitir uma retoma mais rápida.
De 2000 a 2008 o Amazonas registrou um salto de 95 grupos de pesquisa para a marca de 362 grupos, confirmando o avanço do investimento realizado em recursos humanos e projetos de pesquisas no Estado. O resultado, que acaba de ser divulgado pelo novo censo do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, foi realizado durante o ano de 2008 e reflete o cenário atualizado da ciência brasileira a partir das informações dos grupos de pesquisa cadastrados.
O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, disse hoje que a economia do país continua "instável", apesar dos sinais de recuperação, e disse que a China continuará suas atuais políticas macroeconômicas, informou a imprensa local.
A dívida de famílias, indivíduos e empresas privadas ultrapassou no ano passado, pela primeira vez desde o início do Plano Real, o total do endividamento do setor público, que até então absorvia a maioria dos recursos disponíveis para financiar a economia brasileira. Trata-se, segundo especialistas, de mudança estrutural na forma como o país se financia, que sinaliza o amadurecimento do mercado de capitais e maior viabilidade do setor privado.
Barack Obama inundou bancos quebrados com dinheiro público e deteve, ao menos até agora, o aprofundamento da crise, que alguns temiam ser uma reprise da Grande Depressão dos anos 30. Além disso, iniciou a retirada das tropas americanas do Iraque. As proezas deveriam bastar para manter o seu prestígio político. Entretanto, pegou leve com Wall Street e os ricos, como apontou o economista Joseph Stiglitz, e desistiu do plano de universalização da saúde.
Por Carlos Drummond*, de Campinas (SP), na Terra Magazine
A Comissão da Amazônia da Câmara dos Deputados aprovou na quarta (19) a realização, na cidade de Tabatinga (AM), município localizado na fronteira do Brasil com a Colômbia (a 1.105 quilômetros de Manaus), um seminário para debater a intenção do governo colombiano de implantar bases norte-americanas no seu território, próximo a Amazônia brasileira. O colegiado, que ainda não definiu a data, vai sugerir a realização do evento em conjunto com a Comissão de Relações Exteriores.
Todas as semanas, se não todos os dias, leio na imprensa lamentos de que o presidente Barack Obama não está interessado na América Latina ou então apelos para que ele se interesse. São lamentos e apelos de quem espera que os EUA "ajudarão" os países latino-americanos. Respeito essa opinião ou essa esperança, mas definitivamente não partilho dela. O Brasil e os demais países da região não têm o menor interesse em que o grande país do Norte volte suas atenções para o Sul, porque esse país jamais os ajudou; pelo contrário, com muita frequência, interveio de forma imperialista a fim de garantir seus interesses ou os interesses de suas empresas instaladas na região.
Por Luiz Carlos Bresser-Pereira*
A ditadura hondurenha pôs, neste domingo, mais uma pedra no caminho da resolução da crise por meios diplomáticos. Às vésperas da chegada de uma missão de chanceleres da Organização dos Estrados Americanos, a Corte Suprema do país centro-americano rechaçou vários pontos da proposta feita pelo presidente da Costa Rica, Oscar Arias, no sentido de buscar uma saída institucional ao golpe de Estado. As autoridades alegaram que tais tópicos da proposta se opõem à Legislação local.