Cinquenta anos depois, gravamos cerca de uma hora de entrevista com Vital sobre a Greve de Contagem, esse episódio histórico do movimento sindical brasileiro
O jornalista José Trajano, 74 anos, tomou a primeira dose e tomará a segunda no dia 9 de abril. Ele se colocou à disposição para ir às ruas “tirar o genocida” da presidência.
A greve dos trabalhadores de Contagem (MG) em 1968 foi a primeira que enfrentou a ditadura militar desde o golpe de 1964, destacou ao Portal Vermelho Carolina Maria Ruy. Ela é coordenadora do Centro de Memória Sindical e editora da revista “1968 e os trabalhadores”, que será lançada nesta quinta-feira (30) em São Paulo. A publicação dá visibilidade à luta dos trabalhadores no período em que o movimento estudantil e comportamental dominavam a cena.
Por Railídia Carvalho
Lançamento será dia 30, às 17h30, no Hotel Leques Brasil, com 11.500 exemplares impressos. “1968 e os trabalhadores” é o nome da revista que o Centro de Memória Sindical lançará no dia 30 de agosto, às 17h30, no Hotel Leques Brasil, no bairro da Liberdade, em São Paulo.
Poucos anos traduziram tão fielmente a dramática tensão entre o “o velho” e “o novo” como 1968. “As pessoas se deram conta de que estavam vivas, de que não precisavam mais se conformar com os papéis predeterminados que lhes queriam impor”, comentou o dramaturgo José Celso Martinez Correa, do Teatro Oficina. “Foi quando as pessoas perceberam que poderiam sair desses túmulos para viver em liberdade.”
Por André Cintra e Raisa Marques*
O impulso revolucionário é desviado para o território do espetáculo. Os mitos dadaístas e anarquistas na política e na arte aterram, com a Internacional Situacionista, em Paris, no Maio 68
Manuel Augusto Araújo*
Os slogans do maio de 68 rejeitaram a política e colocaram o sonho, o desejo e a autonomia na ordem do dia. E a revolução, longe de ameaçar o capitalismo, ajudou a preparar o futuro deste sistema, com a globalização e o neoliberalismo
Por José Carlos Ruy
De 16 a 18 de maio, às 19h, no MIS (Museu da Imagem e do Som) de Campinas, acontece os debates sobre 1968, 50 anos depois desse período que marcou a história do nosso país.
Uma semana antes de Paris, revolta global eclodiu em Columbia. Participante ativo, o grande sociólogo faz seu relato pessoal — e frisa a decisiva participação dos negros
Por Immanuel Wallerstein
“Meu conselho é que esqueçam de maio de 1968. Por quê? Porque acabou! Foi extraordinário, formidável, mudou nossas vidas, mudamos a vida. Mas não vamos voltar ao tema eternamente” (Daniel Cohn-Bendit, 40 anos depois).
Por Augusto C. Buonicore*