A Câmara dos Deputados da Argentina debate o projeto de lei que descriminaliza a interrupção voluntária da gravidez até 14 semanas no país. Milhares de mulheres tomaram às ruas que cercam o parlamento e em diversas cidades do país nos últimos dias em apoio ao projeto.
Nesta quarta-feira (13) o Congresso argentino começa a votar a Lei do Aborto, sem previsão para terminar, a sessão deve durar pelo menos 15 horas. Do lado de fora, milhares de mulheres estão mobilizadas em uma enorme vigília em defesa do direito de interromper a gravidez com segurança e dentro da legalidade.
Por Mariana Serafini
Especializado no atendimento a gestantes e bebês de médio e alto risco, o Hospital da Mulher Heloneida Studart (HMHS), em São João de Meriti, é a principal unidade de referência da Baixada Fluminense (RJ), cuja população é de 3,73 milhões de habitantes. O número de mulheres atendidas com complicações graves e com abortamento tem aumentado nos últimos anos, de acordo com a ex-diretora do hospital, a ginecologista Ana Teresa Derraik.
Por Paula Guimarães, no Catarinas
Uma multidão vestida com peças verdes invadiu as principais ruas do centro de Buenos Aires na noite desta segunda-feira (4). A marcha histórica foi protagonizada por mulheres que defendem o direito ao aborto legal e seguro, uma vez que o projeto para legalizar a interrupção da gravidez está em debate no parlamento argentino.
Milhares de argentinas protestaram nesta segunda-feira (28) em várias cidades do país a favor da legalização do aborto. A proposta que está em análise no parlamento do país.
Este foi o posicionamento de 70% da população irlandesa neste sábado (25). A população foi às urnas para decidir se as leis sobre aborto no país deveriam mudar ou não. A decisão pela mudança, tomada pelo voto popular, legaliza o procedimento e garante o acesso irrestrito ao aborto para as mulheres com até 12 semanas de gestação.
Nesta semana, a Câmara de Deputados da Nação Argentina iniciou as reuniões informativas que discutirão o projeto de lei sobre a Interrupção Voluntária de Gravidez (IVE, em espanhol). Ocorridos nas últimas terça e quinta-feira, os debates reuniram constitucionalistas, políticos, religiosos, pesquisadores, comunicadores e ativistas que defendem e criticam o projeto de lei que poderá legalizar o aborto no país.
O Congresso argentino vai começar a debater, nesta semana, a descriminalização do aborto. As sessões onde cada parlamentar vai apresentar seu ponto de vista sobre o tema vão durar dois meses e acontecerão todas as terças e quintas-feiras das 10h às 18 horas. Além dos parlamentares, participação especialistas e representantes de organizações que são a favor e contra a medida.
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou a convocação de audiência pública para debater a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação, em decisão publicada nesta segunda-feira (26). Os debates servirão para auxiliar a ministra na elaboração do seu voto sobre a questão em ação sobre o tema.
Estuprada pelo pai, uma menina paraguaia de 12 anos teve sua primeira gravidez aos dez. Em 2015, com 21 semanas de gestação, media 1,39 m e pesava 34 quilos. Ainda que tenha sido vítima de violência sexual e que as chances de uma menina menor de 15 anos morrer no parto sejam quatro vezes maiores que as de uma mulher acima de 20, o Estado daquele país não autorizou o aborto.
Por Paula Guimarães, no Catarinas
O serviço de aborto legal do Hospital Municipal Arthur Ribeiro Saboya, conhecido como Hospital Jabaquara, na zona sul de São Paulo, foi desativado pela gestão do prefeito João Doria (PSDB) há pelo menos cinco meses.
Site oferece ajuda para grávidas, que não desejam ter o filho, com objetivo de impedi-las de abortar. Domínio está registrado em nome de padre ligado ao Opus Dei e ao Centro de Ajuda à Mulher (CAM).