Desde 2006, a grande mídia conservadora tem disparado que nunca antes na história desse país observamos um esquema como o do chamado “mensalão” (Ação Penal 470), considerado por esta mesma mídia como o “maior escândalo político da história da República”.
Por Joanne Mota*
Estava eu posto em sossego, das festas colhendo o doce fruto, tendendo a voltar às lides apenas para o ano, quando dois excelentes artigos vieram arrancar-me do merecido repouso.
Por Flávio Aguiar*
A posse de José Genoino como deputado federal, na próxima semana, marca uma importante virada na Ação Penal 470 e frustra os planos daqueles que pretendiam vê-lo fora do Poder Legislativo, como o procurador-geral Roberto Gurgel, que tentou encarcerá-lo; o cenário mais provável é que José Genoino atravesse todo o ano de 2013 como uma das vozes mais relevantes do Parlamento.
Um dos fatos mais relevantes de 2012 foi a transformação dos juízes do Supremo Tribunal Federal em novos atores políticos. Já há algum tempo o STF virou protagonista de primeira grandeza nos debates políticos nacionais, ao arbitrar grandes questões ligadas à vida nacional em um ambiente de conflito. Por tal razão, vemos hoje um fato absolutamente inédito na história nacional: juízes do STF reconhecidos por populares.
Por Vladimir Safatle*
O Secretaria-Geral da Presidência, ministro Gilberto Carvalho, lembrou que, antes de ser indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luiz Fux o procurou e disse que o processo do mensalão "não tinha prova nenhuma" e que "tomaria uma posição muito clara". As declarações de Carvalho foram dadas ao programa É Notícia, exibido no fim da noite de domingo (23) pela Rede TV.
"Onde tem luta, tem PCdoB", foi o que declarou o secretário de Comunciação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e editor do Vermelho, José Reinaldo Carvalho, ao avaliar os desafios enfrentados pelo Partido ao longo de 2012, suas conquistas e os passos que deveremos trilhar em 2013, durante entrevista à Rádio Vermelho.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
O sítio do jornal O Globo acaba de noticiar que a prisão dos réus do chamado "mensalão" poderá ocorrer ainda antes do Natal.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
Leio, compartilhando, a indignação dos companheiros com a decisão do STF invadindo prerrogativas do Congresso Nacional e cassando os mandatos dos deputados considerados culpados no processo 470. Mais um desmando, eivado de contradições, sobretudo a do voto decisivo do ministro Celso de Mello: cassou aqui e agora onde não cassara lá e antes.
Por Flávio Aguiar*
A expressão tapetão vem do futebol. Refere-se ao time derrotado em campo e que apela para os tribunais desportivos para reverter o resultado. Independentemente do juízo de valor que se faça desse "direito", o que a torcida quer é o jogo jogado, não a marmelada dos bastidores.
Por Nivaldo Santana*
Pelo menos sete condenados na Ação Penal 470 acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (18) pedindo que o plenário julgue o pedido de prisão imediata. Os réus temem que a prisão seja decretada individualmente pelo presidente do STF e relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, durante o recesso de fim de ano.
“Golpe à democracia.” Esse foi o tom das discussões durante o evento “O Brasil em debate: O Estado democrático de direito, a mídia e o Judiciário. Em pauta a ação penal 470”, que ocorreu nesta segunda-feira (17), no auditório do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo e reuniu cerca de 300 pessoas em torno do tema.
Joanne Mota, de São Paulo com agências
O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), classificou nesta segunda-feira (17) como uma “ingerência” no Parlamento a decisão do STF sobre a perda imediata de mandato dos deputados João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT), condenados no julgamento da Ação Penal 470, processo do “mensalão”.