A Índia, a China e a Rússia concordaram com a necessidade de encontrar uma solução política para a crise da Síria e expressaram a aspiração de que se possa chegar a uma transição pacífica no Afeganistão.
No dia 1º de janeiro de 2015, o Afeganistão voltará a ser um país soberano depois de dizer adeus às tropas de ocupação dos EUA e do Pacto Militar do Atlântico Norte (Otan). Mas os objetivos da guerra lançada em retaliação aos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 não foram atingidos.
Por Andrêi Iliachenko*, cientista político
O Afeganistão registrou uma média semanal de 80 policiais mortos por causa do conflito bélico de abril à outubro, segundo estimados do Governo divulgados nesta quarta-feira (30) em Cabul, capital do país.
A Austrália retirará suas tropas do Afeganistão antes do fim do ano, declarou o premiê desse país, Tony Abbott, depois de uma visita relâmpago à base de Tarin Kot, na província central de Oruzgan.
O Instituto Internacional de Pesquisa sobre a Paz de Estocolmo (Sipri) divulgou um relatório, nesta terça-feira (8) sobre a reconfiguração das forças de segurança e da assistência internacional ao Afeganistão, com a retirada das tropas estrangeiras até 2014. De acordo com o relatório, a cooperação externa deve voltar-se a programas civis de assistência, mas não deixar de lado o componente militar.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos (Pentágono) busca alcançar um acordo com o governo do Afeganistão “antes do final de outubro” para permanecer no país, segundo declarações do secretário de Defesa norte-americano Chuck Hagel, durante a sua visita à Coreia do Sul.
Líderes de nações da Organização do Tratado de Segurança Coletiva temem que, após remoção das tropas da Otan, onda de terrorismo e tráfico de drogas desestabilize toda a região. Para tanto, assinaram documento que estipula o reforço da segurança nos países vizinhos.
Por Iúri Paniev, especial para Gazeta Russa
Uma base militar estadunidense localizada no leste do Afeganistão (perto da fronteira com o Paquistão) foi atacada nesta segunda-feira (2) por membros do grupo Talibã. Nos enfrentamentos seguintes, três deles perderam a vida. Os ataques contra as forças estrangeiras têm sido relatados frequentemente, em manifestações contrárias à presença militar no país.
No Afeganistão, ao menos 35 caminhões cisternas da Organização para o Tratado do Atlântico Norte (Otan) foram destruídos em um ataque noturno com foguetes, nesta terça-feira (27), na província ocidental de Farah; seis pessoas morreram e 15 ficaram feridos. As informações foram dadas pelo porta-voz do governo provincial, Abdul Rahman Zhowandai.
Afeganistão segue sendo o maior produtor de ópio e heroína do mundo, apesar da intervenção militar dos Estados Unidos já durar 12 anos. A informação é do secretário-geral do Centro de Luta contra as Drogas do Irã, Alireza Akhbar-Shahi, e foi anunciada nesta terça-feira (27), durante uma reunião do grupo de trabalho regional para a luta contra o narcotráfico, em Teerã, capital persa.
Ao menos cinco policiais do Afeganistão morreram e outros quatro ficaram feridos nesta segunda-feira (26), em consequência de um ataque aéreo conduzido pelos aviões da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), na província oriental de Wardak. As informações foram divulgadas pela agência de notícias A Voz Afegã (AVA).
Ao menos cinco pessoas morreram devido a um novo ataque de aviões não tripulados (drones) estadunidenses na província de Kunar, noroeste do Afeganistão. A agressão aconteceu nesta quarta-feira (21), e tinha como objetivo um grupo de militantes do grupo Talibã, segundo informações do Exército dos Estados Unidos.
