Cerca de 20 de policiais afegãos desertaram e se passaram às forças insurgentes, segundo admitiu a direção de Segurança do distrito de Charchino, no sul do país.
A maioria das famílias dos membros do movimento islâmico Talibã mortos em combate no Afeganistão e Paquistão vive na miséria.
Por Ashfaq Yusufzai, na agência IPS
O número de soldados norte-americanos mortos no Afeganistão atingiu os 2 mil em quase 11 anos de guerra, com a morte, na quarta-feira, de um soldado de 21 anos, segundo dados do Pentágono.
Uma vice-ministra das Relações Exteriores da China participará das conversas internacionais sobre o futuro do Afeganistão realizadas nesta quinta-feira (14) em Cabul, disse em Pequim nesta quarta-feira o porta-voz da chancelaria chinês Liu Weimin.
O Pacto Militar do Atlântico Norte (Otan) revelou nesta terça-feira (12) que mais 20 supostos guerrilheiros foram mortos em um ataque aéreo desferido pelos ocupantes na província de Helmand, no Afeganistão. Segundo a organização militar, os supostos guerrilheiros estavam atacando uma delegacia de polícia local.
O presidente afegão, Hamid Karzai, anunciou nesta terça-feira (12) que os bombardeios das forças da Otan nas áreas residenciais civis "estão completamente proibidos", inclusive no caso das tropas estrangeiras serem objeto de ataque. Em 2011, 3.021 civis morreram devido à agressão no país. A declaração veio um pouco tarde e ainda não se sabe se surtirá efeito.
O presidente Hamid Karzai qualificou, nesta quinta (7) de injustificável o massacre de 18 civis afegãos perpetrado por ataques aéreos da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) contra uma aldeia da província de Logar.
Uma operação terrestre apoiada pelos aviões da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF) matou ao menos 18 civis de uma mesma família na província afegã de Logar, no centro do país, denunciaram hoje fontes oficiais.
A morte de um soldado britânico durante um ataque armado na província meridional de Helmand, elevou nesta segunda (4) para 417 o número de mortos desta nacionalidade no Afeganistão, desde que começou a invasão ao país 2001.
A Otan vai transferir a responsabilidade pela segurança do Afeganistão às forças locais "até meados de 2013" e passará então a ter um papel de apoio, até a retirada das tropas internacionais do país no final de 2014. A notícia foi anunciada nesta segunda-feira pela aliança atlântica. Antes da declaração, os talibãs emitiram comunicado, afirmando que as potências internacionais buscam pretextos para permanecerem ocupando o país.
O presidente norte-americano, Barack Obama, disse que "não haverá retirada precipitada" das forças internacionais do Afeganistão, mesmo que a França antecipe sua saída da região. Ele participou, nesse domingo (20), da abertura da Cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em Chicago, nos Estados Unidos. A previsão é começar a retirada das tropas no fim de 2014, mas a França quer iniciar o processo antes.
A morte de quatro militares da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF) este fim de semana elevou a 3.002 os mortos dos exércitos ocupantes dos EUA e da Otan desde sua invasão ao Afeganistão em outubro do 2001.