Uma invasão da África de grandes proporções está em andamento. Os Estados Unidos estão instalando tropas em 35 países africanos, a começar pela Líbia, Sudão, Argélia e Níger. Isto foi informado pela Associated Press no dia de Natal, mas ficou omisso na maior parte da imprensa anglo-americana.
Por John Pilger, em seu site
A absolvição de dois ex-ministros do governo vigente durante o genocídio no Ruanda em 1994 foi recebido com incredulidade, e oficiais descreveram a decisão como “revisionismo e negação do genocídio.” A decisão foi divulgada nesta terça-feira (05), em Arusha, Tanzania, sede do Tribunal Penal Internacional para o Ruanda.
O secretário de Estado adjunto dos EUA para assuntos africanos, Johnnie Carson, pareceu contradizer a postura tomada pelo presidente Barack Obama sobre as eleições de 4 de março, no Quênia. Ele fez uma nota de atenção na quinta-feira (07), ao dizer que a escolha do presidente teria “consequências globais.”
A Comissão do Oceano Índico (COI) respaldou nesta quinta-feria (7) em Porto Luís, capital das Ilhas Mauricio, a realização de eleições presidenciais em Madagascar no dia 24 de julho, como uma forma do país africano sair da crise política vivida nos últimos anos.
O ministro das Relações Exteriores da Argélia, Mourad Medelci, reconheceu que as forças de segurança argelinas cometeram erros ao lidar com a recente crise de reféns numa refinaria de gás localizada numa área desértica do país, durante a qual muitos funcionários estrangeiros foram mortos por ataques militares.
O Mali está a ser alvo de uma intervenção militar estrangeira imperialista. A França, a sua aviação e legião estrangeira são a face mais visível de uma intervenção que envolve várias outras potências da Otan – como a Alemanha e os EUA. A guerra é apresentada como uma “ajuda” às autoridades do Mali para combater organizações que espalham o terror e impõem a Sharia no Norte do Mali, ou seja, mais uma “guerra contra o terrorismo”. Nada mais longe da verdade.
Por Ângelo Alves*
A presidenta Dilma Rousseff defendeu nesta quinta-feira (24) que as ações militares no Mali sejam submetidas ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), com atenção na proteção de civis.
O Grupo de direitos humanos afirmou que o Exército do Mali está promovendo execuções sumárias no país.
De acordo com um balanço provisório do governo da Argélia, chega a 80 o número de vítimas após a ofensiva militar contra o sequestro de um complexo de exploração de gás no Saara argelino. O local foi tomado por um grupo de islamitas, que exigiam a retirada francesa do Mali. As cifras, contudo, ainda podem aumentar.
Ainda são desencontradas as informações sobre operação para libertação de reféns na Argélia (África).
O presidente de África do Sul, Jacob Zuma, chegou nesta quarta-feira (16) a Luanda para examinar com seu homólogo angolenho, José Eduardo dos Santos, as relações de cooperação existentes entre ambos países africanos.
No 6º dia de intervenção, tropas francesas dão início a operações terrestres no Mali.