A decisão do desembargador da 7ª turma do Tribunal Regional Federal no Rio de Janeiro (TRF-RJ) de conceder a liminar com ofensas á Umbanda e ao Candomblé, será motivo de confraternização, na tarde desta segunda-feira (16), promovida pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) e pela Associação Nacional de Mídia Afro (ANMA).
Presentes no Brasil durante todo período colonial, os rituais de fé africanos ganharam seu primeiro templo no início do século XIX, erguido nos fundos de uma igreja em Salvador.
Por Renato da Silveira (*)
O juiz titular da 17ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Eugenio Rosa de Araújo, retificou nesta quarta-feira (20) a decisão promulgada no dia 28 de abril, em que negou a retirada de vídeos do site YouTube – de propriedade do Google – que discriminam os cultos de matriz africana, sob a argumentação de que umbanda e candomblé não são religiões.
O Grupo de Especialistas da ONU para Afrodescendentes divulgou nesta sexta-feira (13) um comunicado sobre a sua visita ao Brasil, iniciada no dia 3 de dezembro. A proposta era a avaliação das questões raciais no país e o encontro com representantes da sociedade civil para o debate do tema, a convite do governo brasileiro.
A partir desta terça-feira (24/9), tem início em Salvador, o I Simpósio de Estudos da Religião Afro-Brasileira e o III Encontro de Nações de Candomblé com a participação de religiosos, estudiosos e pesquisadores dos temas. Os eventos acontecem no auditório da Faculdade de Medicina, Terreiro de Jesus, Centro Histórico. Os encontros são gratuitos e acontecem até a quinta-feira (26).
Coreografias, improviso, orixás, goteiras, criação, arte, solidariedade, intimidade. O clima de Esse amor que nos consome, de Allan Ribeiro mistura linguagens de documentário e ficção para apresentar a vida e a criação dentro da Companhia Rubens Barbot, um dos mais antigos grupos afrobrasileiros de dança contemporânea. Assista o trailer.
Por Xandra Stefanel, especial para RBA