No Brasil, historicamente o poder de noticiar esteve concentrado na mão de algumas famílias. Até aí, sem grandes novidades. Mas, o que poucos sabem, é que os barões da mídia também são grandes empresários de outros setores da economia. Um vídeo feito pelo Le Monde Diplomatique Brasil denuncia os interesses econômicos da grande mídia.
O Ministério Público Estadual do Mato Grosso (MPE-MT) deflagrou duas ações contra Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), devido ao plantio de transgênicos em área de preservação e uso abusivo de agrotóxicos em duas fazendas situadas no município de Diamantino, a 190 quilômetros de Cuiabá.
Em um texto publicado em sua página no Facebook, no último dia de 2017, o engenheiro agrônomo e florestal Sebastião Pinheiro escreveu: “Comer é algo que precisamos fazer várias vezes ao dia e muitas vezes fora de nossa casa para garantir a saúde, qualidade de vida e cultura. No entanto, dia a dia há uma escalada no medo e terror com consumo de alimentos venenosos, tóxicos e de alto risco a longo prazo. É a maior ameaça à humanidade e à evolução”.
Alojadas em dois colégios no centro da cidade de Faxinal dos Guedes, no oeste de Santa Catarina, desde o último dia 29, quando foram despejadas com violência de terras da União no mesmo município, as 184 famílias camponesas deverão passar ali os festejos de Natal e Ano Novo. Com a entrada em recesso de órgãos públicos, não há chance de virem a ser transferidas para uma outra área rural antes do próximo dia 2.
Sem tempo para aprovar a redução da alíquota do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) e dos descontos nas dívidas de produtores rurais no Programa de Regularização Tributária Rural (PRR), membros da bancada ruralista deixaram a MP 793/17 caducar. No entanto, engana-se quem acha que os latifundiários deixaram o assunto morrer. Agora, a estratégia é emplacar a urgência de um projeto de lei para tratar do tema.
Por Christiane Peres
A ameaça de fusão de grandes empresas (como a Bayer-Monsanto), o papel da ciência a serviço das corporações, o perigo dos novos transgênicos e a necessidade de promover a agricultura campesina e indígena. Esses são alguns dos temas sob os quais Silvia Ribeiro, uma das maiores pesquisadoras sobre o agronegócio, se dedica há mais de trinta anos. Para ela, os países da região "perderam sua soberania devido à extrema dependência em relação às empresas biotecnológicas".
Mídia dedica 95% de seu espaço ao agronegócio e 5% a técnicas sustentáveis, dadas como "alternativas" ou "exóticas"
Terceira a desfilar neste domingo (26) na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, a Imperatriz Leopoldinense leva para a avenida o polêmico samba-enredo Xingu, o Clamor que vem da Floresta. O tema desperta a ira dos ruralistas desde o início de janeiro, quando foi anunciado.
O agro é informal. Uma pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP), mostra que, considerando todos os segmentos do agronegócio, apenas 36% dos empregados têm carteira assinada. Um terço do total (33%) “atua por conta própria”. Outros 15% trabalham sem carteira assinada. Somente 4% são empregadores.
A pouco mais de um mês do desfile que vai levar para a Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, o samba-enredo Xingu – o Clamor da Floresta, a escola de samba Imperatriz Leopoldinense continua na mira de ataques do agronegócio e de seus aliados.
Desde o ano passado, o já concentradíssimo mundo das multinacionais dos insumos para o agronegócio parece caminhar rumo a uma concentração ainda maior. As chamadas “6 grandes” do ramo – Syngenta, Bayer, Monsanto, Dow, Basf e Dupont – anunciaram fusões que podem levar a termos em breve apenas “3 gigantes”.
Por Por Alan Tygel*, no MST
Nesta semana, após a escola de samba carioca Imperatriz Leopoldinense divulgar o enredo que desfilará este ano pela Marquês de Sapucaí, uma série de críticas foram divulgadas na imprensa. O tema “Xingu, o Clamor que Vem da Floresta” causou polêmica entre grandes produtores e criadores do agronegócio por exaltar na letra de seu samba a luta indígena e criticar o “belo monstro” que “rouba as terras, devora as matas e seca os rios”.