Governo, trabalhadores e empresários firmaram “Compromisso Argentino pelo Desenvolvimento e Solidariedade”.
Decreto impõe aos patrões o dobro da verba da rescisão se o trabalhador for demitido sem justa causa nos próximos 180 dias.
O primeiro tema que o novo governo argentino, encabeçado pelo advogado Alberto Fernández, de 60 anos, precisará enfrentar é o da governabilidade – a situação interna, condicionada por uma dívida externa monumental e pelo crescimento constante da fome e da pobreza nos últimos quatro anos. Por isso, talvez, sua insistência na necessidade de um pacto social que, espera-se, crie condições para a decolagem, ao invés de ser causado pelo medo do que virá.
Por Aram Aharonian*
Alberto Fernández e Cristina Kirchner venceram as eleições presidenciais argentinas neste domingo (27). Trata-se, evidentemente, de um grande feito político-eleitoral, pois se abre para o povo argentino a expectativa de melhorar sua qualidade de vida, duramente golpeada pelo liberalismo de Mauricio Macri que, finalmente, o levou às cordas e à derrota.
*Por Carlos Siqueira
Diziam que não voltaríamos mais. Voltamos e vamos ser melhores”. Com estas palavras, Alberto Fernández celebrou, diante de uma multidão em polvorosa, a vitória eleitoral deste domingo (27), no bairro de Chacarita, em Buenos Aires. Com o país afundando em uma grave crise econômica, o povo argentino escolheu o ex-chefe de gabinete de Néstor Kirchner e sua vice, Cristina Kirchner, como alternativa para o fracasso de Mauricio Macri como condutor do país.
*Por Felipe Bianchi, para o Comunicasul*